Extensão

Projur Mulher e Diversidade fará oficinas para o sistema prisional

05/09/2017

09:11

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Gelsoli Casagrande

O projeto de Prestação Jurídica à Diversidade e a Mulheres em Situação de Violência – Projur Mulher e Diversidade, projeto de extensão da Faculdade de Direito da Universidade de Passo Fundo (FD/UPF), que já atua na rede de acolhimento e atendimento à mulher no município de Passo Fundo, passará também a atuar junto ao sistema prisional.

Na manhã dessa segunda-feira, dia 4 de setembro, a presidente da Fundação Universidade de Passo Fundo (FUPF), Maristela Capacchi, assinou um convênio com a Vara de Execução Criminal da Comarca de Passo Fundo, em atendimento ao Edital de Chamada Pública 002/2017, que contemplou o projeto “Direitos humanos, empoderamento/emancipação feminina e diversidade sexual no sistema prisional”, para ações junto ao sistema penal, com recursos do fundo de penas alternativas.

Coordenado pela professora Dra. Josiane Petry Faria, o projeto realizará três módulos de oficinas de qualificação, para as quais será fornecida certificação, com as temáticas de: direitos humanos; igualdade de gênero: empoderamento/emancipação feminina; e diversidade sexual, voltada para agentes penitenciários e equipe técnica que exercem atividade laboral no Presídio Regional de Passo Fundo e Instituto Penal de Passo Fundo, bem como os presos que cumprem pena no Instituto Penal.

Para a presidente da FUPF, a Universidade deve participar de todos os processos que possibilitam a ressocialização. “É importante termos projetos como esse, para levar à comunidade o que se faz dentro dos espaços da Instituição”, destaca Maristela. Presente na assinatura, a coordenadora da iniciativa, professora Josiane, ressaltou a oportunidade oferecida pela Vara de Execução Criminal, ao abrir editais públicos para que a comunidade possa apresentar seus projetos. “Trabalhar a diversidade sexual é importante, uma vez que o presídio reproduz uma realidade social e enfrenta questões de homossexualidade e bissexualidade. Há necessidade de se pensar como essas pessoas deveriam ser tratadas para que os direitos humanos possam ser respeitados na sua integralidade”, comenta.

Projur Mulher e Diversidade

A ação junto ao sistema prisional faz parte das atividades do projeto de extensão do Projur Mulher e Diversidade, que tem 13 anos de história na luta pela igualdade de gênero e pelos direitos humanos. O projeto atua diretamente na comunidade, prestando acompanhamento jurídico-processual às mulheres em situação de violência e a seus filhos, e, ainda, na prevenção à violência em ações que visam à informação e à construção do conhecimento crítico para o empoderamento e a emancipação, bem como para a multiplicação cidadã. Em 2017, o projeto assumiu mais uma categoria e passou a atender os casos relacionados à diversidade sexual, ampliando seu espectro para melhor contribuir com a comunidade local.