Ensino

Estudantes do IE participam de júri simulado no Direito UPF

09/11/2023

14:34

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Camila Guedes e Caroline Simor

Atividade multidisciplinar tem como objetivo proporcionar aos estudantes conhecimentos que eles possam aplicar no dia a dia

O que acontece quando estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental e acadêmicos do curso de Direito se reúnem? Na UPF, essa união vira um júri simulado! A iniciativa foi do Instituto Educacional de Passo Fundo e, nessa terça-feira, 7 de novembro, ocorreu a conclusão da atividade, no Salão de Atos do curso de Direito da Universidade. Durante todo o dia, os estudantes simularam um júri, seguindo todos os passos a partir da orientação de três acadêmicos do curso. 

A proposta foi da professora Liara Azeredo da Silva. A partir do crime que ocorre no conto “O coração delator”, do escritor Edgar Allan Poe, os estudantes foram desafiados a montar o processo. “Eles criaram tudo, o processo de oitivas, os testemunhos, o próprio processo, porque ele não existia. Então, eles criaram todo o processo, toda a parte para elucidação desse crime e incluindo essa parte da encenação do próprio júri simulado”, explica a professora. Para que o trabalho fosse o mais próximo do real possível, a escola convidou três acadêmicos do curso de Direito da UPF para dar aos estudantes o amparo jurídico. “Eles se dispuseram e trouxeram para dentro da nossa atividade a parte jurídica. E aí, a partir disso, nós seguimos com muitos estudos e eles construíram essas narrativas, que hoje estão sendo simuladas aqui”, menciona. 

De acordo com a professora Liara, para os alunos, o júri é um momento único. “Nós buscamos oferecer para nosso estudante um conhecimento significativo, que ele possa aplicar no dia a dia. Aqui, eles aprendem argumentação, explanação, além da parte jurídica. E isso tudo é importante e pode ter um significado na vida deles”, pontua. 

Elvia Azeredo foi uma das acadêmicas que ajudou na atividade. No 9º nível do curso, ela conta que, além de ensinar, eles também aprenderam muito com os estudantes. “Foi uma troca. Para nós que estamos nos formando, é uma forma de colocar em prática nossos conhecimentos. Alguns de nós vão ser advogados, outros vão ser promotores, outros juízes, mas, no entanto, nesse momento, nós exercemos todas as funções dentro da prática jurídica”, ressalta.