Pesquisa e Inovação

Inovação: UPF integra ranking nacional de Propriedade Intelectual

30/09/2020

16:59

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Camila Guedes

Universidade se destaca na lista de instituições com maior depósito de programas de computador do país

 Um dos softwares desenvolvido no PPGCA é o AphidCV, criado para  
auxiliar no monitoramento e na tomada de decisão de manejo de insetos

A Universidade de Passo Fundo (UPF) mais uma vez integra o ranking dos Depositantes Residentes de Programas de Computador do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). A publicação foi divulgada neste mês de setembro e apresenta os principais depositantes de 2019. A Universidade aparece na vigésima terceira posição, com 16 softwares protegidos. Esses resultados positivos refletem o investimento da UPF na ampliação e desenvolvimentos de pesquisas e no estímulo à inovação.

Os dados desse ranking se referem ao registro de propriedade intelectual de programas de computador (software) no INPI. A partir da criação do Programa de Pós-Graduação em Computação Aplicada (PPGCA) em 2013, a Universidade aparece nesta lista, cada vez com mais destaque e obtendo certificados de registros de programas de computador. “A presença neste ranking mostra que a Universidade está entre as 50 entidades nacionais que mais tem produção intelectual no Brasil no desenvolvimento de software. A UPF aparece com uma das grandes entidades incentivadoras do polo de desenvolvimento de software em nível nacional”, explica o coordenador do PPGCA, Dr. Rafael Rieder.

UPF é polo em produção técnica e de inovação

O PPGCA é o catalisador desses registros de software na UPF. “Dentro dos programas de pós-graduação da modalidade profissional no país, o PPGCA é um dos mais reconhecidos pela produção técnica relacionada a programas de computador. Isso reflete a qualidade de orientação dos professores, e a dedicação e o empenho dos alunos na geração de soluções úteis à sociedade. Essas ações também ressaltam o compromisso da Universidade como polo de produção técnica e de inovação, especialmente em tecnologia de informação”, ressalta Rieder.

Protegendo a propriedade intelectual

Alguns dos softwares são desenvolvidos em parceria com diferentes setores internos, como os Programas de Pós-Graduação em Envelhecimento Humano (PPGEH) e Agronomia (PPGAGRO), e outros têm aproximações com outras instituições e empresas, como a Embrapa Trigo e o Hospital São Vicente de Paulo, por exemplo. “Os softwares que têm potencial de inovação são encaminhados para registro junto ao INPI, como forma de proteger a propriedade intelectual dele, dos autores que são os professores e alunos, e da Instituição. Se no futuro os códigos de um software forem comercializados, ou seja, se empresas e instituições quiserem explorar o uso desses programas, os autores e a Universidade recebem royalties”, observa Rieder.

Desde 2019, os registros são diretamente protocolados pela Agência de Inovação Tecnológica da UPF. O processo para se obter o certificado de registro de software leva cerca de um mês. Para tanto, deve-se preencher um formulário interno com dados sobre os titulares do software, os autores e do próprio software. “Com esses dados são gerados os documentos formais. Além disso, o código fonte do programa de computador deve ser apresentado. Com a documentação formal assinada e de posse do código fonte é possível protocolar o pedido. O retorno do deferimento ou não do pedido pelo INPI leva cerca de uma semana”, comenta Flávia Maria Pompeia Cavalcanti, que lidera os processos e projetos de proteção da propriedade intelectual e transferência de tecnologia na UPF.

Fomentando a inovação

A Agência é um dos atores da Rede de Inovação Conecta UPF, e tem como um de seus papéis a gestão das propriedades intelectuais da Instituição. Desta forma, ela é responsável não só pelos registros de softwares, mas também pelo depósito de patentes, desenhos industriais, modelos de utilidade e cultivares desenvolvidos pelos professores e alunos da UPF. “Com a missão de promover a inovação, a Rede de Inovação Conecta UPF, por meio da Agência de Inovação, cumpre o importante papel na proteção dos ativos intangíveis da Universidade e da FUPF, como patentes, softwares e cultivares. O número de softwares protegidos pela instituição no período apresentado pelo INPI demonstra que estamos construindo uma cultura orientada para a inovação, com o desenvolvimento cada vez maior de projetos com potencial de aplicação e resolução de problemas relevantes para a sociedade”, afirma o coordenador executivo da Rede Conecta UPF, Giezi Schneider.

- Confira AQUI todos os programas de computador (software) e as patentes (hardware), depositados e/ou registrados junto ao INPI, criados por professores e alunos do PPGCA da UPF.