Infraestrutura

A prestação de serviços está estruturada sobre um tripé assim composto: infraestrutura; recursos humanos e conhecimento técnico, a seguir descritos.

Infraestrutura
Em sua estrutura administrativa o LACUMA congrega o Núcleo de Pré-História e Arqueologia, cujas instalações físicas ocupam um espaço no subsolo do Prédio B4 (IFCH). Essas instalações correspondem ao laboratório propriamente dito. Nesse espaço são realizadas as atividades de análise, higienização, curadoria e guarda dos acervos. Ao mesmo tempo, o local serve como espaço de pesquisa e práticas educativas (palestras, cursos, visitas de escolas, etc).

Do ponto de vista operacional, o local necessita de pequenos ajustes visando à adequação dos espaços ao seu uso. Outrossim, considera-se que as dimensões físicas são adequadas ao seu uso e também atendem à expectativa de crescimento. Atualmente cerca de 90% da capacidade da reserva técnica encontra-se reservada para atender a demanda futura. Os investimentos em equipamentos e insumos têm sido feitos com recursos próprios, uma vez que o seu funcionamento é autossuficiente.

Recursos humanos
O ano de 2021 assinala a primeira década de funcionamento do laboratório de arqueologia, cuja criação foi formalizada em 2011 através do cadastramento do Núcleo de Pré-História e Arqueologia como um grupo de pesquisa junto ao CNPq. Desde então os recursos humanos empregados no seu funcionamento são provenientes do quadro docente, discente e administrativo do Programa de Pós-Graduação em História.

Atualmente, a equipe envolvida diretamente com o funcionamento do laboratório está assim distribuída:
•Coordenação: Docentes PPGH (2);
•Responsável técnico: Bolsista PNPD (1);
•Gestão administrativa: Bolsista de doutorado (1);
•Auxiliares/pesquisadores: Alunos (bolsistas e voluntários) da graduação e pós-graduação em História (número variável).

Excetuando-se os alunos que atuam como pesquisadores auxiliares, as pessoas que respondem pela coordenação, gestão técnica e administrativa são as mesmas desde a sua criação. Esses profissionais congregam um conjunto de conhecimento que perpassa pelas áreas de história, arqueologia, restauração e conservação de acervos, gestão empresarial, contabilidade, administração e gestão pública. Tais competências multidisciplinares são inerentes ao pleno funcionamento do laboratório. A arqueologia, em sua essência, apesar de constituir uma área do conhecimento altamente especializada, demanda em sua práxis cotidiana, a interdisciplinaridade.

Esse formato de atuação possibilita uma positiva relação de custo x benefício, entretanto, limita suas possibilidades de atuação. Atualmente a capacidade de crescimento foi absorvida e exaurida, atingindo uma situação confortável, mas estagnada. Qualquer plano de expansão das atividades perpassa inequivocamente pela ampliação do quadro técnico permanente e mesmo pela incorporação temporária (sob demanda) de profissionais terceirizados.

Conhecimento técnico
O funcionamento do laboratório exige a definição e adoção de critérios e procedimentos técnicos. Nesse sentido, é imprescindível a presença de um arqueólogo que assuma a responsabilidade técnica perante o IPHAN. 

Ao longo da última década, a necessidade desse profissional vem sendo suprida pelo corpo discente do PPGH. Esse formato mostrou-se fundamental para a criação e desenvolvimento do Lacuma, todavia, apresenta limitações quanto ao crescimento do laboratório em longo prazo, uma vez que encontra-se completamente suscetível à disponibilidade de mão-de-obra junto ao quadro discente.