Pesquisa e Inovação

Políticas de formação continuada de professores em debate no PPGEdu

06/10/2023

09:12

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Reprodução

Na noite de 4 de outubro, teve início a disciplina e o curso de extensão de “Políticas de Formação Continuada de Professores”, ambos organizados pelo professor Dr. Altair Alberto Fávero com incentivo e apoio da coordenação do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu) da Universidade de Passo Fundo (UPF). As aulas, que começaram nessa quarta-feira, terão continuidade até o dia 29 de novembro. Para cada noite, está prevista uma temática relacionada ao tema central - formação de professores.

O início das atividades contou com a acolhida da coordenadora do PPGEdu, Dra. Cleci Werner da Rosa. Os encontros terão a participação de dois conferencistas e um coordenador (a). O primeiro encontro foi marcado pelo lançamento do livro “Docência Universitária: temas emergentes na formação de professores”. O estudo da noite foi dinamizado pelos organizadores do livro, professor Altair, professora Dra. Taís Silva Pereira e o estudante de Doutorado do PPGEdu, Mateus Lorenzon. A coordenação ficou por conta do Dr. Junior Bufon Centenaro. 

O encontro também foi marcado por um número expressivo de estudantes oriundos de diversas cidades do país. O doutorando Mateus Lorenzon apresentou o primeiro eixo do livro, onde realizou explanação sobre os primeiros capítulos da obra. Ele levantou a importante questão “Qual é o papel do ensino na Universidade?”, destacando aspectos da importância do professor em sua formação, inicial e continuada, além do docente fazer a relação do ensino, da pesquisa e da extensão, sendo salientado o papel da interdisciplinaridade nesses processos.

O professor Altair ficou responsável por detalhar o eixo dois do livro, elegendo a temática da “pluralidade das juventudes”, na qual trouxe em sua fala o desafio de compreender “os anseios dos acadêmicos” que ingressam no Ensino Superior, bem como “a escuta sensível” dos professores na busca pelo acolhimento a esses jovens, retomando aspectos do passado, quando a universidade era um direito de poucos, e aqueles que ingressaram, muitas vezes, passaram por processos seletivos. O docente realiza uma crítica ao conceito de massificação do Ensino Superior e prefere defender a ideia de “democratização da oportunidade”.

Por fim, o terceiro e último eixo ficou a cargo da professora Dra. Taís Pereira, que retomou o papel da universidade, afirmando que esta “não é lugar para uma elite iluminada”. Ela ressaltou que, para formar sujeitos para uma “sociedade que se almeja”, precisa ter a promoção de espaços envolvidos em uma luta “antirracista”, promovendo uma sociedade “justa, democrática, igualitária e inclusiva”.