Pesquisa e Inovação

Aulas práticas e aplicadas que qualificam a formação

05/12/2023

16:20

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Camila Guedes e Caroline Simor

Segunda etapa do Mestrado Profissional em Computação Aplicada in company desenvolvido para a Stara conta com aulas práticas na empresa, em Não-Me-Toque

A parceria inédita entre a Universidade de Passo Fundo (UPF) e a Stara, que resultou na criação de um curso de mestrado voltado aos objetivos da empresa, segue para novas etapas. Desde outubro, as aulas do Mestrado Profissional em Computação Aplicada têm ocorrido na sede da própria empresa, no município de Não-Me-Toque. Lá, a turma, composta por funcionários da Stara, vivenciam de forma mais prática e aplicado ao seu dia a dia na empresa, os conteúdos formativos, com o objetivo de ampliar as inovações tecnológicas nas máquinas e implementos agrícolas desenvolvidos pela empresa.

Ricardo Albano Jaeger é um dos mestrandos. Engenheiro Mecânico, ele atua na Stara como Analista de Negócios e de Sistemas e viu na formação uma oportunidade de atender melhor os clientes internos e externo. Para ele, ter aulas dentro da própria empresa facilita, já que os estudantes podem ver e resolver situações reais vivenciadas lá dentro. “São conteúdos que vão agregar muito dentro da indústria, e eu sinto que o nosso objetivo, de aplicar o conhecimento para o dia a dia, está sendo atingido. Existem muitos temas e disciplinas que poderemos aplicar para melhorar processos e tomar decisões lá na frente”, conta. 

De acordo com o professor Dr. Rafael Rieder, nesta segunda etapa, os estudantes estão trabalhando nas disciplinas específicas que eles selecionaram, com o objetivo de ter uma formação, em nível de mestrado, mais direcionada às demandas da empresa. “Nós estávamos bastante ansiosos para esta etapa na empresa, porque justamente estamos todos aqui, vivenciando o trabalho deles, o que eles experienciam todos os dias. E ter essa aproximação é fundamental em um curso in company”, comenta.

Para o professor, um dos diferenciais dessa formação é poder aplicar nos novos projetos ou nos que já estão em andamento, o ponto de vista da inovação e de melhorar os processos internos. “Acabamos direcionando nossas dinâmicas para como eles podem aplicar isso dentro da empresa ou profissionalmente, para ter um diferencial, independentemente de estar na empresa ou não. Eles têm essa visão mais de mercado, e acho que isso contribuiu bastante para trabalharmos conteúdos de forma diferente, do que às vezes nós, como professores, pensamos em um ambiente acadêmico, um espaço mais científico. Então, essa pegada mais técnica e focada no processo é singular”, complementa.