Autores

Alckmar Luiz dos Santos é natural de Silveiras, SP. Possui graduação em engenharia eletrônica pela Universidade Estadual de Campinas (1983), Mestrado em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas (1989) e doutorado em Estudos Literários pela Université Paris VII (1993). Desde 1994, é professor de Literatura Brasileira da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e, a partir de 1995, coordenador do Núcleo de Pesquisas em Informática, Literatura e Lingüística (NUPILL, núcleo de pesquisa de excelência do CNPq, financiado pelo edital PRONEX entre 2008 e 2016). Foi pesquisador convidado na Université Paris 3 - Sorbonne Nouvelle (2000-2001) e na Universidad Complutense de Madrid (2009-2010). Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Brasileira e Teoria Literária, atuando principalmente com teoria do texto, literatura e filosofia, hipertexto e texto digital, poesia. É também poeta, romancista e ensaísta. Autor dos livros "Leitura de nós" e "Dos desconcertos da vida filosoficamente considerada" (ensaio e poema digital respectivamente; Prêmio Transmídia - Instituto Itaú Cultural), "Rios Imprestáveis"; (poemas; Prêmio Redescoberta da Literatura Brasileira da Revista Cult); "Ao que minha vida veio..." (romance; Prêmio de romance Salim Miguel), "Dos desconcertos da vida filosoficamente considerada" (poemas; menção honrosa no Prêmio de Poesia Cruz e Souza), além de outros. Foi homenageado como pesquisador-destaque da UFSC em 2011. É atualmente professor-titular do Departamento de Línguas e Literaturas Vernáculas da Universidade Federal de Santa Catarina.

Cíntia Moscovich é escritora, jornalista e Mestre em Teoria Literária. Com sete livros individuais (contos, romance e infanto-juvenil), a autora participa em mais de três dezenas de antologias no Brasil e no exterior, além de publicações na Itália, Espanha, Portugal, França, Alemanha, Suécia, Estados Unidos, Argentina e Uruguai. Cíntia mereceu o Prêmio Guimarães Rosa, da Radio France Internationale, quatro Prêmios Açorianos (Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre), Prêmio Portugal Telecom (contos) e Prêmio Clarice Lispector (Fundação Biblioteca Nacional). Foi diretora do Instituto Estadual do Livro e editora de livros do jornal Zero Hora.

 

Elisa Lucinda, poeta, atriz, cantora, jornalista e professora. Tem publicados 19 livros, entre outros, os livros de poesia Eu te amo e suas estreias, A fúria da beleza e O semelhante, além do romance Fernando Pessoa, o cavaleiro de nada, finalista do Prêmio São Paulo de Literatura em 2015. É também autora de livros infantis e responsável por projetos que popularizam a poesia entre todas as idades. Ganhadora do Prêmio Especial do Júri do Festival de Cinema de Gramado, pelo conjunto da obra, no ano de 2020.

 

Julián Fuks, paulistano nascido em 1981, Julián Fuks é autor de "A resistência", livro do ano de ficção no Prêmio Jabuti de 2016 e segundo lugar no Prêmio Oceanos, e de "Procura do romance" e "Histórias de literatura e cegueira", ambos finalistas dos mesmos Prêmios. É Doutor em Teoria Literária pela USP, e já escreveu na Folha de S. Paulo e nas revistas Entrelivros e Cult. Livros e textos seus já foram traduzidos para seis línguas e publicados em dez países. Em 2012, foi eleito pela revista inglesa Granta como um dos "melhores jovens escritores brasileiros".

 

 

Luís Augusto Fischer é professor titular de Literatura Brasileira na UFRGS, onde leciona há quase 40 anos. É autor de alguns livros, entre os quais Machado e Borges (2008) e Duas formações, uma história - Das ideias fora do lugar ao Perspectivismo ameríndio (2021), ambos pela editora Arquipélago, e o Dicionário de porto-alegrês e Literatura brasileira: modos de usar, pela L&PM. É editor da revista digital Parêntese (parentese.com.br)

 

Maria Esther Maciel é Professora titular de Teoria da Literatura e Literatura Comparada da Faculdade de Letras da UFMG, atualmente atua como professora colaboradora da Pós-Graduação em Teoria e História Literária da UNICAMP. Possui Mestrado em Literatura Brasileira pela UFMG (1990), doutorado em Literatura Comparada pela mesma instituição (1995); pós-doutorado na área de Cinema pela Universidade de Londres (1999/2000) e em Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo (2012/2013). Foi Professora Residente do IEAT - Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares da UFMG (2009/2010). Publicou, entre outros, os livros: As vertigens da lucidez - poesia e crítica em Octavio Paz (tese de doutorado); Voo Transverso - poesia, modernidade e fim do século XX (ensaios); A memória das coisas: ensaios de literatura, cinema e artes plásticas (ensaios); O cinema enciclopédico de Peter Greenaway (org.); O livro de Zenóbia (ficção); O livro dos nomes (ficção); As ironias da ordem (ensaio); Escrever/Pensar o Animal (org.), A vida ao redor (crônicas), Literatura e Animalidade (ensaio), M de Memória (memorial) e Longe, aqui. Poesia incompleta 1998-2019 (poesia) e Pequena Enciclopédia de Seres Comuns (ficção). Desenvolveu, como pesquisadora do CNPq, os projetos Poéticas do Inventário (2004/2007), Bestiários Contemporâneos - animais na literatura (2007-2010) e Zooliteratura brasileira: animais, animalidade e os limites do humano (2010-2014) e Exercícios de animalidade na literatura contemporânea (2014-2018). Seu projeto atual, com bolsa de Produtividade do CNPq, intitula-se "Cães Literários".

Marina Colasanti, vinda de uma família de artistas, sendo seu pai ator e seu avô crítico de arte, é escritora, jornalista, tradutora, nascida na Eritreia, então colônia italiana. No Brasil, estudou na Escola Nacional de Belas Artes e começou uma carreira de artista plástica, deslocando-se mais tarde para o jornalismo. Como escritora, publicou mais de 60 livros, entre contos, poesia, ensaio, literatura infanto-juvenil e contos maravilhosos. É detentora de sete Prêmios Jabuti, do Grande Prêmio da Crítica da APCA, de dois Prêmios Melhor Livro do Ano da Câmara Brasileira do Livro, do Prêmio da Biblioteca Nacional para poesia e de três Prêmios latino-americanos. Tornou-se hors-concours da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), após ter sido várias vezes premiada.

Ricardo Azevedo é escritor e ilustrador nascido em São Paulo. Tem livros publicados por diversas editoras, inclusive na Alemanha, França, México, Costa Rica, Portugal e Holanda. É autor de Armazém do folclore, Dezenove poemas desengonçados, Ninguém sabe o que é um poema, O livro das palavras, O sábio ao contrário, Caderno veloz de anotações, poemas e desenhos, Fragosas brenhas do mataréu e Trago na boca a memória do meu fim entre outros livros. Ganhou várias vezes o Prêmio Jabuti entre outros. É formado em Comunicação Visual pela Faculdade de Artes Plásticas da FAAP , Mestre e Doutor em Letras pela Universidade de São Paulo e pesquisador na área da cultura popular, autor de Abençoado e danado do samba – Um estudo sobre o discurso popular, Edusp (Prêmio Senador José Ermírio de Moraes da ABL 2014 e Prêmio Jabuti Teoria e Crítica Literária 2014). Site: www.ricardoazevedo.com.br Facebook: https://www.facebook.com/rjdazevedo

 

Roger Mello é ilustrador, escritor e diretor de teatro. Vencedor do Prêmio Hans Christian Andersen na categoria Ilustrador, concedido pelo International Board on Books for Young People (IBBY) e considerado o Prêmio Nobel de Literatura Infantil e Juvenil. É hors-concours dos Prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Vencedor de 10 Prêmios Jabuti. Roger recebeu o Chen Bochui International Children’s Literature Award como melhor autor estrangeiro na China.

 

Ferréz, nome artístico de Reginaldo Ferreira da Silva é um romancista, contista, poeta e empreendedor brasileiro. Costuma utilizar em suas obras a chamada "literatura marginal", por ser desenvolvida na periferia das grandes cidades e tratar de temas relacionados a este universo. Dotado de linguagem influenciada pela variante linguística usada na periferia de São Paulo, Ferréz já publicou diversos livros, entre eles Fortaleza da Desilusão (1997), Capão Pecado (2001), Amanhecer Esmeralda (2005), Ninguém É Inocente em São Paulo (2006), Deus foi almoçar (2012) e Os ricos também morrem (2015).