Pesquisa e Inovação

Multiletramento para potencializar a aprendizagem

17/08/2020

16:59

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Divulgação

Pesquisa realizada no Programa de Pós-Graduação em Letras da UPF permitiu a elaboração de obras literárias

Criar, produzir, editar. Ações que fazem parte da participação ativa na construção de algo. É com esse foco que a doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade de Passo Fundo (PPGL/UPF), Miquela Piaia, desenvolveu, como sua pesquisa, o projeto “Fábrica de Histórias: Criando, contando e encantando”. Com atividades realizadas para estudantes do ensino técnico integrado ao ensino médio do Instituto Federal Farroupilha campus Santo Augusto (RS), o projeto já permitiu a elaboração de cinco livros, já em circulação.

Orientada pelo professor Dr. Ernani Cesar de Freitas, Miquela apresentou uma proposta de prática de ensino que visa a promoção de multiletramentos em língua materna e estrangeira. O desenvolvimento desta prática, utilizando ferramentas multissemióticas, culminou na produção de dez histórias infantis bilíngues.

De acordo com Miquela, nos módulos didáticos, os estudantes realizaram a prática de leitura, produção escrita, produção de ilustrações, edição do texto e imagens, produção de literatura eletrônica, produção de encenações e circulação. Na última etapa ocorre, entre outras atividades, a publicação das obras literárias produzidas. 

Como resultado do trabalho, cinco livros já estão em circulação: O Leão Leonel, Chica, a galinha caipira, Lápis de Cor, A Boneca e Akira, o panda. As versões digitais das narrativas podem ser acessadas no site do projeto. “Acreditamos que o trabalho com práticas de leitura e escrita multimodais integradas e contextualizadas, utilizando o gênero história infantil, contribui para que os estudantes de ensino médio desenvolvam, de forma eficiente, suas capacidades discursivas e multiletradas. Destacamos que novos modos de fazer educação precisam ser pensados para contemplar o panorama atual de desafios que instigam alunos da educação básica, permitindo a produção, a criação, a colaboração e o compartilhamento de ideias e saberes, no trato da multimodalidade e em práticas de multiletramento no ensino de língua(gens)”, pontua a doutoranda.