Vestibular

Vestibular UPF: de portas abertas para o mundo

07/05/2019

09:17

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Arquivo pessoal

Por dois anos, a professora Maria Teresa Dal Moro Angoleri hospedou intercambistas em sua casa e viveu a experiência da internacionalização sem precisar viajar para outro país

Nem sempre é preciso viajar para outro país para viver experiências internacionais. Às vezes, elas estão em lugares por onde muitas pessoas circulam diariamente, como o Campus da Universidade de Passo Fundo (UPF), por exemplo. Ou mesmo dentro da própria casa. Todos os anos, por meio de diferentes programas, a UPF recebe intercambistas dos mais diversos países. Um desses programas, o Família Anfitriã, é o responsável por viabilizar a estada desses estudantes em casas de famílias que se disponham a acolhê-los. Uma experiência tão enriquecedora que foi vivida pela professora do curso de Ciências Biológicas da UPF Me. Maria Teresa Dal Moro Angoleri por dois anos consecutivos. 

Em 2015, a professora recebeu Fiorella Matiassi, acadêmica vinda da cidade de Concepción del Urugauy, na Argentina. Já em 2016, Maria Teresa e sua família receberam Ramiro Modernel, da cidade de Chajari, também na Argentina. Ambos eram acadêmicos do curso de Engenharia Civil. A vontade de abrir as portas da casa para o mundo surgiu quando a filha da professora Maria Teresa realizou intercâmbio e ficou hospedada em casas de família. “Quando vi no site da UPF a oportunidade de ser Família Anfitriã, pensei em retribuir o que faziam pela minha filha lá onde ela estava, numa corrente do bem, mas também preencher o ‘vazio’ deixado por ela em seu quarto”, contou. 

De acordo com a professora, tanto a rotina dela e da sua família quanto a dos próprios intercambistas era muito corrida. Em função disso, eles acabavam se encontrando apenas durante as refeições e nos finais de tarde, quando compartilhavam o mate argentino e o chimarrão gaúcho. “Eles eram muito comunicativos e queriam melhorar seu português, então, conversávamos bastante, sempre que podíamos. Foi aí que também fui beneficiada, aprendendo um pouco de espanhol”, lembrou a professora, destacando que ambas as experiências foram muito parecidas. “Ambos eram muito alegres e comunicativos, gostavam de festa, de cozinhar suas comidas típicas e de comer o churrasco brasileiro. Então, posso dizer que foi tudo muito parecido, ambas experiências prazerosas. No mesmo período em que a Fiorella ficou conosco, minha irmã também recebeu um intercambista argentino que fazia Engenharia Civil. Então, a ligação foi ainda mais forte, pois nos encontrávamos todos para confraternizar”, completou.

Confraternizações internacionais

Confraternizações com sotaque espanhol, aliás, foram uma constante na rotina da professora durante o período. Isso porque, graças à proximidade que os intercambistas mantêm, com frequência eles se reuniam na casa dela para, conforme a professora, grandes e animados jantares ou almoços de domingo com comida mexicana ou churrasco. “Era realmente um grupo muito querido, tanto em 2015 quanto em 2016. No final da estada de Ramiro (chamado carinhosamente de Gavilán 2, pois o Gavilán 1 era Augusto, que havia sido recebido na casa de minha irmã no ano anterior) em 2016, fizemos uma grande festa de despedida e de aniversário para ele, na qual todos os seus amigos e alguns nossos foram convidados. Nesse dia, sua mãe e irmã vieram da Argentina para confraternizar conosco”, ressaltou.

Também em função dessa rede de contatos que os estudantes mantêm, em 2015, quando Fiorella chegou, a professora abrigou temporariamente outras duas intercambistas, vindas do México e que, por algum motivo, perderam a reserva do apartamento onde iriam morar. “Nós prontamente cedemos mais um ‘espacinho’ para as duas, e todas ficaram literalmente acampadas no quarto de Fiorella por 15 dias, até que as meninas arrumaram onde morar. Foi uma linda experiência de convívio, e até hoje mantemos contato”, pontua a professora Maria Teresa. 

Afeto, carinho e amor

Além das confraternizações e das aulas de espanhol, Maria Teresa garante que todos aprenderam muito. “Aprendemos a cultura deles, seu modo de ser, suas comidas típicas, mas também aprendemos que ser solidário é muito gratificante”, disse. Segundo ela, o laço que se formou com eles e com suas famílias foi de muito afeto, carinho e amor. “Foi uma experiência maravilhosa, pois sentir que podíamos ajudar jovens em formação nos proporcionou sentimentos de gratidão”, concluiu a professora, recomendando a experiência. “Recomendo e muito. A troca que acontece é magnífica e a presença respeitosa deles em casa não muda em nada nossa rotina”, finalizou.

Vestibular de Inverno

O intercâmbio acadêmico é uma das possibilidades que pode ser vivenciada pelos alunos da graduação.  Nessa perspectiva, a UPF está com inscrições abertas para o seu Vestibular de Inverno 2019. Porta de entrada da Universidade, o processo seletivo inscreve para ingresso em diferentes cursos de graduação naquela que é reconhecida como a maior instituição de ensino superior do norte do estado. Nesta edição, são 23 cursos disponíveis, nas seguintes áreas do conhecimento: licenciatura, saúde, comunicação, ciências sociais e aplicadas, engenharia, arquitetura e exatas. As inscrições devem ser feitas via internet, pelo site vestibular.upf.br, no período de 2 de maio até 4 de junho. A prova será no dia 8 de junho.

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