UPF sedia o Conexão CIEE

“Improviso e criatividade” foi o tema da palestra proferida pelo improvisador, diretor e apresentador Márcio Ballas no Conexão CIEE, realizado na noite dessa quarta-feira, 9 de maio, no Centro de Eventos da UPF, Campus I. Cerca de mil alunos participaram do evento, direcionado a acadêmicos e estudantes concluintes do ensino médio. 

A solenidade de abertura contou com a participação do gestor de operações do CIEE, Lucas Baldisserotto, e da assessora da Vice-Reitoria de Graduação (VRGRAD), professora Maristela Piva, que representou a Reitoria da UPF. A atividade foi prestigiada por diversas escolas, entre elas Arcoverde, Cecy Leite Costa, Fagundes dos Reis, Nicolau de Araújo Vergueiro (EENAV) e Protásio Alves. O projeto Conexão CIEE promoverá em 2018, no Rio Grande do Sul, oito eventos com apresentação de palestrantes renomados que tratam de temas atuais e de relevância para o mercado corporativo e acadêmico.

O palestrante do evento envolveu e interagiu com o público em boa parte da sua apresentação. Ballas contou um breve resumo da trajetória dele, relembrando momentos vividos durante o projeto “Palhaços sem fronteiras”, “Doutores da alegria” e da criação do “Jogando no quintal”, espetáculo de improviso em cartaz mais antigo do Brasil, já visto por mais de 200 mil pessoas. “Dos 17 aos meus 27 anos, era dono de uma papelaria. Até que resolvi mudar de carreira e decidi ser palhaço profissional”, revelou o artista.

Além disso, o palestrante deu dicas importantes. “As pessoas me perguntam como eu consigo improvisar e ser criativo desse jeito. Eu respondo que quanto mais a gente estuda, mais a gente progride. Isso vale para qualquer profissão”, comentou Ballas.

O apresentador também enfatizou a importância da criatividade na vida de qualquer pessoa e ressaltou que todo mundo é criativo, independentemente da profissão. “Criativo não é só aquele que trabalha com marketing e com criação ou aquele que é extrovertido, engraçado. Nascemos criativos e espontâneos. As crianças, no entanto, vão crescendo e entrando nos padrões sociais e as pessoas acabam deixando de lado a criatividade. Mas todos precisamos ser criativos. Criatividade é ferramenta para resolver problemas na nossa vida e na nossa profissão”, salientou o palestrante.

Sobre o palestrante
Marcio Ballas viveu por três anos em Paris, onde estudou na École Internationale de Théâtre Jacques Lecoq. Apresentou-se com os “Palhaços sem fronteiras” numa expedição para Madagascar (África) e em outra em campos de refugiados durante a guerra do Kosovo. Formou-se no L’Institut du Clown Relationnel, na Bélgica. No Brasil, foi integrante durante quatro anos dos “Doutores da alegria”. É um dos diretores e criadores do “Jogando no quintal” (2002), espetáculo de improviso em cartaz mais antigo do Brasil, já visto por mais de 200 mil pessoas.

Participou de Festivais de Improviso em países como Argentina, Chile, Colômbia, Espanha, Peru e Uruguai. No Campeonato Internacional de Bogotá, sagrou-se campeão mundial, representando a seleção brasileira. É diretor e ator do “Caleidoscópio”, um dos primeiros espetáculos “longforms” de improviso no Brasil. Atuou como diretor e ator de diversos espetáculos, também foi apresentador do programa "É tudo improviso", na Rede Bandeirantes, e dos programas "Cante se puder" e "Esse artista sou eu", no SBT. Participou do programa "Os Incríveis", no canal National Geographic, e do programa "America's Funniest Vídeos Brasil", no canal TBS.

Está em cartaz há três anos no Comedians Club, dirigindo e atuando no espetáculo "Noite de improviso". Diretor artístico e professor da Casa do Humor, espaço de cursos de improviso, Palhaço e Stand Up. É formado em Marketing pela ESPM e pós-graduado em Psicodrama pela PUC-SP.

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