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  2. 13/12/2016
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Uma nova cara para a Biblioteca Municipal

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O curso de Jornalismo da Faculdade de Artes de Comunicação da Universidade de Passo Fundo (FAC/UPF) estimula nos estudantes a prática profissional junto à comunidade. A disciplina de Projeto Experimental visa à atuação jornalística dos acadêmicos com um público externo. Dessa forma, os alunos podem praticar o jornalismo em grupo, com alguma entidade ou empresa, exercendo o que aprenderam no decorrer da graduação.

A ascensão das redes sociais e do trabalho de social mídia por parte do jornalista em diversas empresas motivou os estudantes Gians Rodrigues, Juliana Zanatta, Mateus Leal e Matheus Colombo, do 7º nível, a realizarem um trabalho totalmente focado na rede social Facebook, na página da Biblioteca Pública Municipal de Passo Fundo Arno Viunoski.

Muitas etapas

O trabalho passou por diversos estudos, entre eles um diagnóstico de execução. Dessa forma, os estudantes planejaram um trabalho tendo por base público-alvo, execução e implementação. O estudo foi realizado para saber como a página, que já tinha sido criada, se comportava diante da demanda da Biblioteca, para identificar o público que acessava o conteúdo e para mapear como o novo trabalho poderia ser colocado em prática. “Ao definirmos os públicos de interesse de uma organização, temos que pensar nos canais, na linguagem e nos conteúdos, e foi exatamente o que os alunos fizeram. Definiram como canal as mídias digitais, recorreram ao Facebook e utilizaram pequenos vídeos e conteúdo e linguagem adequados ao público jovem”, destaca Sônia Bertol, professora do curso de Jornalismo e orientadora dos alunos no projeto.

Com o diagnóstico pronto, os estudantes perceberam o desconhecimento, por parte dos jovens, sobre a biblioteca e seu arquivo. Assim, foi identificada a primeira faixa etária do público-alvo. A partir do diálogo constante com os professores, funcionários e estudantes na biblioteca, foi feita, na rede social, a divulgação das obras lá existentes. Os estudantes criaram uma identidade visual, identidade de vídeo, vinhetas, palheta de cores entre outros, que tornaram a biblioteca reconhecível e agradável aos olhos. “A biblioteca é um local para agregar conhecimentos. Na logo, buscamos algo bonito e que tivesse essa representação. A ideia foi colocar um livro aberto, formado de cores claras que mudavam para tons mais fortes, representando a aquisição de mais conhecimento”, relata Gians, membro do grupo, ao destacar a criação da nova logo e das cores usadas.

 Resultados

O retorno do trabalho foi percebido a partir do constante crescimento da página ao longo do tempo, junto com a interação do público em geral. “Buscamos colocar cores jovens, utilizar uma linguagem que levasse em conta os memes e virais da internet, que também são usados para comunicar. Queríamos que os jovens se sentissem parte do que estávamos criando, e que esse clima na página fosse reflexo do espaço físico disponível”, comenta o estudante Matheus Colombo. Ainda segundo o estudante, a linguagem usada para divulgar os livros teve, em sua grande maioria, o intuito de atrelar suas mídias, como um livro inspirado em um filme, entre outros exemplos. Os estudantes acreditam que isso facilita e torna mais abrangente o conhecimento do que é divulgado.

O trabalho realizado pelos alunos foi muito bem recebido pela comunidade e pelo público digital. “As próprias pessoas que acompanharam o trabalho dentro da Biblioteca observaram o empenho e os resultados obtidos pelo alunos”, finaliza Sônia, que ainda comenta sobre o desejo de funcionários do espaço de manter o trabalho ativo.

Saiba mais

Alguns dos trabalhos realizados pelos estudantes ainda não foram divulgados, ficando a promessa dos integrantes de realizar a manutenção da página sempre que possível.

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