“Poesia não compra sapato”

“Poesia não compra sapato, mas como andar sem poesia?” A frase de Emmanuel Marinho abriu as comemorações dos 20 anos do Bando de Letras e dos cinco anos do Bandinho de Letras, ambos projetos ligados à Vice-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários da Universidade de Passo Fundo (VREAC/UPF).  Na noite de terça-feira (31/05), no auditório da Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis (Feac), eles se reuniram para fazer o que mais gostam: contar histórias e levar cultura a diferentes espaços.

Para a vice-reitora de Extensão e Assuntos Comunitários Bernadete Dalmolin, grupos que se dedicam à poesia, à arte e às diferentes manifestações culturais são fundamentais para a Universidade. “Este é um projeto extremamente relevante que há 20 anos forma leitores. Por esse projeto passaram muitas pessoas, estudos, produções. Acredito que uma universidade precisa ter na sua essência a cultura e esse é um projeto que traduz um pouco isso”, enfatizou.

Lorenzo Bedin, de 12 anos, participa do Bandinho de Letras há dois anos. Além da poesia, ele é leitor assíduo de obras de ação e ficção. “Me sinto bem, faz eu me sentir mais vivo, ter mais liberdade de expressão”, conta sobre a participação das atividades do grupo. Sobre o que ele mais gosta de fazer no Bandinho, não tem dúvida: “declamar poesias e poder ser uma criança ensinando adultos”.

Para o coordenador do Bando e do Bandinho de Letras, professor Eládio Weschenfelder, os grupos envolvem estudantes universitários, além de estudantes de escolas públicas e privadas. O objetivo central é o de formar leitores. “Queremos crianças leitoras para formar cidadãos críticos e emancipados”, pontua o professor, lembrando que, no Brasil, o analfabetismo funcional alcança, hoje, o índice de 70% da população.

Conheça aqui um pouco mais da história do Bando e do Bandinho de Letras.

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