- 17:16
- 26/11/2019
- Ensino
Pintura e anatomia? Na Medicina Veterinária da UPF, sim
Buscar novas metodologias e formas criativas de passar o conhecimento é um dos desafios da educação, em todos os níveis. No ensino superior, não é diferente. Com esse objetivo, as acadêmicas do curso de Medicina Veterinária da Universidade de Passo Fundo (UPF) realizaram uma pintura corporal na égua Lindoneza. O foco foi estudar a anatomia do sistema digestório, como atividade da disciplina de Clínica Médica de Equídeos.
A iniciativa foi organizada pelas acadêmicas Lenise Moscope e Morgana de Oliveira, com a supervisão do professor Dr. Leonardo Porto Alves. Segundo ele, a pintura realizada pelas estudantes serviu para que outros acadêmicos pudessem realizar suas atividades. “A pintura do corpo como uma ferramenta para o ensino de anatomia, que é fundamental durante todo o curso nas mais diferentes disciplinas, está se tornando cada vez mais popular como uma forma divertida de difundir o conhecimento, pois retira aquele ensino acadêmico formal e propicia um ambiente positivo de descontração e aprendizagem”, explicou o professor.
Ela ressalta que a tinta utilizada para a pintura do animal é atóxica e à base de água (tinta guache) e que a atividade foi acompanhada e supervisionada.
Para Lenise Moscope, acadêmica do 8º semestre, o objetivo da ação foi a fixação do conteúdo teórico. “Essas aulas agregam no meu conhecimento, pois são formas mais didáticas e visuais de aprender no animal, demonstrando externamente o que tem em determinados locais internamente, que, nesse caso, foi sua anatomia do trato digestório, visto que o conteúdo teórico falava sobre isso. Além disso, a ação me desafia a fazer o mesmo tipo de trabalho para outros conteúdos, pois acredito que se torna mais fácil a absorção dos conteúdos”, pontuou.
Morgana de Oliveira acredita que esse tipo de atividade se torna importante ao estimular o estudante na hora do aprendizado, melhorando a forma de estudos e tornando o conceito mais próximo da realidade, além de ser uma maneira divertida de aprender. “Essa ação acresce de forma positiva na minha formação, pois o acadêmico que está envolvido em atividades extraclasse possui um diferencial, já que está sempre buscando adquirir conhecimento, e contribui para a aprendizagem dos colegas, com isso, também auxilia na formação profissional”, destacou.