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- 26/07/2018
- Ensino
Acadêmicos da UPF participam da Escola de Inverno da Maratona de Programação 2018
Os acadêmicos do curso de Ciência da Computação da Universidade de Passo Fundo (UPF) Leonardo Constantin, Felipe Gazzoni Foschiera e Richardson Moraes estão participando da Escola de Inverno da Maratona de Programação 2018, que está sendo realizada nas dependências do Instituto de Informática da UFRGS em Porto Alegre. A programação iniciou na segunda-feira, dia 23 de julho, e encerra nesta sexta-feira, dia 27. O objetivo da atividade é treinar os alunos interessados em participar na Maratona de Programação da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), etapa brasileira do ACM International Collegiate Programming Contest (ICPC).
De acordo com o coordenador do curso de Ciência da Computação da UPF, professor Eder Pazinatto, a Escola de Inverno tem o objetivo de aumentar a participação e a competitividade dos alunos da região sul na Maratona de Programação da SBC e de fomentar o networking dos alunos com universidades e com empresas do setor de Tecnologia da Informação (TI), visando a futuras oportunidades. “Por meio da Escola, os alunos têm a oportunidade de estudar mais a fundo as técnicas avançadas de programação, que vão além da grade curricular da Ciência da Computação, sendo importantíssimas em muitas posições bem remuneradas nas grandes empresas da área”, explicou.
Na programação da Escola, estão aulas sobre conteúdos de programação competitiva, competições simuladas e breves explicações da solução teórica dos exercícios após os simulados. Segundo o acadêmico Leonardo Constantin, os alunos estão estudando conteúdos novos e expandindo seu conhecimento prévio de disciplinas como Algoritmos e Programação, Estruturas de Dados, e Análise e Projeto de Algoritmos. “A prática se dá por meio da participação nos simulados, que ocorrem diariamente. Tivemos um desempenho bastante satisfatório nas provas dos dias 23 e 24, porém, hoje, cometemos alguns pequenos deslizes e ficamos para trás no placar”, contou.
Na opinião de Constantin, a Escola de Inverno é uma forma de aprimorar seus conhecimentos em programação competitiva, o que, para ele, é como um esporte e uma grande paixão. “Estou no meu último ano como maratonista, e, portanto, quero encerrar minha participação com chave de ouro. Dia 15 de setembro é a primeira fase da Maratona, e meu objetivo é trazer a tão sonhada medalha de ouro para a UPF. Depois disso, pretendo ir para o mestrado, doutorado, e espero um dia ser professor da UPF e treinar nossos estudantes para a Maratona”, destacou.
Para Richardson Moraes, a motivação principal, além da Maratona de Programação, é adquirir conhecimentos além dos adquiridos nos curso. “Isso será realmente importante para minha formação e para o ingresso no mercado de trabalho”, completou. Já o acadêmico Felipe Foschiera acredita que o evento seja muito útil para capacitar o pessoal interessado na Maratona de Programação e mostrar conteúdos novos que podem ser úteis tanto em competições de programação como no mercado de trabalho e na área acadêmica. “A motivação é aprender coisas novas, que não se restringem a campos da Computação, como a Matemática, por exemplo, e desenvolver o raciocínio lógico para a resolução de problemas”, finalizou.
Maratona de Programação
A Maratona de Programação é organizada pela SBC e consiste em uma competição com cinco horas de duração, um caderno de provas com cerca de 10 a 13 problemas, equipes de três competidores e apenas um computador por equipe. Vence quem resolver mais problemas, e, em caso de empate, a equipe que levou menos tempo para resolvê-los. Neste ano, a primeira fase ocorre no dia 15 de setembro.