Cultura

Passo Fundo receberá curador e historiador Gaudêncio Fidelis

21/09/2018

15:32

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Reprodução

Curador da exposição Queermuseu debate arte, cultura e patrimônio na Casa de Cultura Vaca Profana no dia 26 de setembro

Bate-papo com Gaudêncio Fidelis, curador da exposição Queermuseu - Cartografias da Diferença na Arte Brasileira, fechada e censurada em Porto Alegre, em 2017, será realizado no dia 26 de setembro, em Passo Fundo. A mediação será feita pela professora do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Passo Fundo (PPGH/UPF), Dra. Gizele Zanotto, doutora em História Cultural (UFSC), com pós-doutorado em História (Universidad de Buenos Aires). A atividade ocorrerá às 19h30min, na Casa de Cultura Vaca Profana.

O evento debaterá arte e censura, políticas culturais e patrimônio. Conforme os organizadores, a cultura no Brasil vive momentos de incerteza: uma exposição de arte censurada em Porto Alegre, posteriormente, um incêndio do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Ainda segundo eles, em Passo Fundo não é diferente. O prédio que abriga os Museus passa pela mesma situação de instabilidade. A Casa de Cultura Vaca Profana está localizada na Rua Paissandu, 180, Centro. A entrada é contribuição espontânea.

Conheça mais sobre Gaudêncio Fidelis:
Gaudêncio Fidelis é curador e historiador de arte especializado em arte brasileira moderna e contemporânea e arte da América Latina. É mestre em Arte pela New York University (NYU) e Doutor em História da Arte pela State University of New York (SUNY), com a tese “A recepção e a legibilidade da arte brasileira contemporânea nos Estados Unidos (1995-2005)”. 

Foi diretor do Instituto Estadual de Artes Visuais do Rio Grande do Sul entre 1991 e 1993. Foi fundador e primeiro diretor do Museu de Arte Contemporânea do RS, em 1992. Além de orientar inúmeras monografias sobre a obra de artistas, publicou as obras: Dilemas da matéria: procedimento, permanência e conservação em arte contemporânea (MAC-RS, 2002), Uma história concisa da Bienal do Mercosul (FBAVM, 2005) e O cheiro como critério: em direção a uma política olfatória em curadoria (Argos, 2015), entre outros. 

Organizou e realizou a curadoria de mais de 50 exposições. Em 2005, foi curador-adjunto da 5ª Bienal do Mercosul. Em 2016, integrou o júri da XIII Bienal de Cuenca. É membro integrante do Conselho Museológico Brasileiro do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e do Conselho do Museu Oscar Niemeyer (Curitiba-PR). Foi diretor do Museu de Arte do Rio Grande Sul (MARGS) de 2011 a 2014. Foi Curador-chefe da 10ª Bienal do Mercosul – Mensagens de uma Nova América, em 2016, e curador da exposição “Queermuseu: cartografias da diferença na arte brasileira”.