Pesquisa e Inovação

Competências matemáticas e práticas pedagógicas de professores no Brasil e no México são temas de estudo do PPGEdu

10/07/2019

10:28

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Divulgação

Pesquisa é desenvolvida por estudante mexicana que realiza doutorado sanduíche na UPF

Consolidando seu projeto de internacionalização, o Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Passo Fundo (PPGEdu/UPF) tem recebido alunos de instituições de diferentes países. Isso é possível porque convênios mantidos com diversas universidades oportunizam a realização de intercâmbios, a troca de experiências e uma formação de qualidade.  Neste semestre, quem está realizando doutorado sanduíche no PPGEdu da UPF é a doutoranda Olga Selene Barrales Flores, da Faculdad de Ciencia, Educacion y Humanidades de la Universidad Autónoma de Coahuila, do México. Olga desenvolve um estudo comparado no qual analisa as competências matemáticas e práticas pedagógicas de professores do ensino fundamental no Brasil e no México, relacionando-as com a qualidade de vida dos docentes.
 
Entre os objetivos do estudo desenvolvido pela estudante mexicana estão a identificação de habilidades lógicas matemáticas de professores do ensino fundamental no Brasil e no México, a compreensão da metodologia de ensino empregada pelos professores do ensino fundamental nos dois países e a avaliação de aspectos relacionados à qualidade de vida desses profissionais. Para o desenvolvimento do trabalho, a doutoranda utiliza o método quantitativo, baseado em dados empíricos emitidos por meio da análise e da interpretação de informações geradas em uma matriz de dados. O estudo também tem um caráter comparativo, uma vez que uma comparação das populações amostrais será feita nos dois países. A coorientação da pesquisa junto ao PPGEdu é realizada pelo professor Dr. Altair Alberto Fávero, contando ainda com a colaboração da Dra. Cleci Werner da Rosa, também professora do corpo docente permanente do PPGEdu.
 
Durante a estada no PPGEdu da UPF, a doutoranda Selene também integrou-se ao grupo de Estudos e Pesquisas sobre Educação Superior (GEPES/UPF), que, durante o primeiro semestre de 2019, concentrou-se no estudo da obra “A escola não é uma empresa”, de Christian Laval. O grupo, nesse primeiro semestre, lançou seu oitavo livro, intitulado “Leituras sobre Zygmunt Bauman e a educação”.

Sobre a escolha do Brasil para fazer o intercâmbio, a estudante mexicana destaca que, em primeiro lugar, a análise comparativa que está realizando assume maior grau de conhecimento científico quando diferentes contextos são levados em conta. Dessa forma, o fato de realizar pesquisas envolvendo o Brasil fornece informações relevantes para a tomada de decisão em relação à melhoria da qualidade que é fornecida no serviço educacional mexicano. Além disso, o fato de encontrar relações na análise comparativa abrirá novos paradigmas que podem ser usados pela sociedade mexicana e brasileira para melhoria. Em relação à UPF, Olga afirma ter escolhido a Instituição pela qualidade da universidade e pela possibilidade de estudar outro idioma na América Latina. Para ela, a UPF conta com um excelente assessoramento dos professores e um plano de estudos e pesquisas que enriquecerão sua formação profissional.

Internacionalização
No mês de agosto, será a vez do também mexicano Edgar Flores Gómez chegar para fazer sua estada no Brasil. Gómez é doutorando da Academia del Posgrado em Ciênias Antropolíticas de la Escuela Nacional de Antropología e Historia (ENAH) e está desenvolvendo os estudos de tese “Expresiones de resistencias culturales de los jóvenes de Ixtapaluca en el neoliberalismo y la globalizacion”. Ele escolheu o PPGEdu para a realização de suas pesquisas durante os meses de agosto a dezembro de 2019.

Conforme o coordenador do PPGEdu, Dr. Altair Alberto Fávero, vínculos como esses fortalecem a relação entre a universidade e as instituições conveniadas de diferentes países, permitem trocas de experiências e concretizam as metas para a internacionalização traçadas pelo programa. Além disso, conforme o docente, fazem com que a UPF seja reconhecida por diferentes países como uma instituição cada vez mais presente no cenário internacional e com uma pós-graduação de qualidade. “Todas estas atividades de internacionalização consolidam cada vez mais o conceito 5 do PPGEdu junto à Capes”, analisa.