Pesquisa e Inovação

PPGAgro promove seminário com pesquisador argentino

05/04/2018

18:12

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Jéssica França

Professor Dr. Hugo Permingeat, da Universidade de Rosário, falou sobre biotecnologia nos cultivos

A Universidade de Passo Fundo (UPF), por meio da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (UPF/FAMV) e do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (PPGAgro), promoveu, na tarde desta quinta-feira, 5 de abril, um seminário com o professor Dr. Hugo Permingeat, pesquisador da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Nacional de Rosario. 

O encontro realizado no auditório do PPGAgro teve como tema “A edição genômica como ferramenta de precisão na melhoria das culturas” e ocorreu dentro da disciplina de Seminários do curso de pós-graduação. De acordo com o coordenador do curso de Pós-Graduação em Agronomia, professor Dr. Edson Campanhola Bortoluzzi, a UPF tem uma estreita relação com a Universidade de Rosário e, aproveitando a vinda do professor pelo Programa Marca, foi promovido o encontro com os alunos da pós-graduação. “Todas as instituições brasileiras têm um grande desafio que é a internacionalização. Precisamos nos abrir para o mundo e fazer com que o mundo venha até nós. A presença do professor Hugo se enquadra dentro dessa lógica, e nada mais justo do que proporcionar aos nossos alunos o contato com um pesquisador de alto nível de outro país”, destacou.

O professor Permingeat trabalha na área de biotecnologia de plantas desde 1990 e relata que inicialmente seu trabalho foi focado na geração de cultivos transgênicos, e destaca que, com o passar do tempo, as novas tecnologias foram sendo adotadas em muitos lugares, como Brasil e Argentina, pioneiros na revolução de cultivos transgênicos. “Há dois aspectos muito importantes na agricultura, porém, são muito limitados, a resistência a herbicidas e a resistência em insetos. Na sociedade, se reconhece a possibilidade de abordar diversos problemas, mas o que acontece é que tanto a resistência a herbicidas, quanto a insetos são difíceis de abordar e demandam investigação”, disse. 

Ainda conforme o professor, existem programas mais ambiciosos e técnicas que podem ser utilizadas, mas que exigem mais tempo e recursos para o melhoramento dos cultivos.