Vestibular

Vestibular UPF: feito por todos e para todos

16/05/2019

07:43

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Divulgação/UPF

Projeto de extensão VivA!Emau realiza intervenções urbanas em Passo Fundo. Na Ong Amor, projeto foi divido em diversas etapas

O Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo (Emau) foi proposto a partir da discussão a respeito da vivência e das práticas dos estudantes de Arquitetura durante a graduação. Dessa forma, foi criado o projeto de extensão VivA!Emau, que busca ultrapassar a vivência da sala de aula e encontrar formas de contato com a sociedade. Há cerca de um ano, o projeto vem realizando intervenções na Ong Amor de Passo Fundo. No mês de abril, mais uma atividade foi realizada, com a pintura da rua que leva até a entidade. 

De acordo com a coordenadora, professora Dra. Eliane Panisson, as atividades do VivA!Emau buscam, acima de qualquer coisa, a aproximação dos estudantes da universidade com a comunidade. “Dependemos muitas vezes da colaboração de terceiros, tanto para o desenvolvimento quanto para a execução das ideias, sendo assim, o tempo de envolvimento dos alunos com a atividade vai depender basicamente da demanda levantada pela comunidade que nos procura”, disse a professora, contando que, no caso da Ong Amor, a ideia de intervenção foi trazida pelos próprios alunos. “A partir do momento em que surgiu a ideia, há cerca de um ano, até a execução dela, o trabalho vem ocorrendo  em muitas etapas, começando pela conversa com o pessoal da Ong e explicação da ideia de intervenção, seguido do levantamento técnico do lugar, problemas visíveis, propostas de abordagem, arrecadação de verba e busca de parcerias para a execução, atividade com os alunos da Ong para que haja pertencimento deles no projeto, e, por fim, a execução, que ainda está em andamento”, explicou.

Conforme a professora Eliane, a intervenção não foi a única necessidade vista pelos alunos, mas foi a mais emergente de se "resolver" a curto prazo, as outras necessidades ainda estão sendo encaminhadas a outros projetos de extensão, para que possam ser resolvidas a longo prazo. “A ideia de pintura de parte da rua do beco da ONG surgiu por se perceber que, devido à localização, a ONG fica praticamente não visível, sendo difícil de encontrá-la quando não se conhece a área, além de não haver calçada para a passagem das crianças que percorrem aquele trecho entre os carros todos os dias. Sendo assim, a pintura do asfalto levaria até a ONG e demarcaria um espaço para que as crianças percorressem em maior segurança”, disse.

Para a acadêmica Samara Savariz Rabaioli, do curso de Arquitetura, o trabalho contribui para a realização das ações promovidas pelo curso de extensão. “Atuei no Emau primeiro como voluntária e depois como bolsista. A gente demora para se achar dentro do curso, e encontrar pessoas que pensam como a gente foi muito bom. O Emau foi uma forma de me encontrar dentro do curso de Arquitetura. Acho que o projeto trabalha muito a extensão, possibilitando para nós a vivência de uma experiência que seria praticamente impossível dentro da sala de aula”, ressalta.

Trabalho que ajuda a comunidade

Para o presidente e fundador da Ong Amor, Milton Menezes, o trabalho desenvolvido pelos acadêmicos auxilia as entidades. “Agradecemos aos alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo da UPF pela intervenção na entrada da Ong por meio do projeto VivA!Emau. Esse trabalho é importante porque, além de propiciar uma atividade que integra os alunos, ele permite melhorar o aspecto físico da rua”, comentou. 

Apesar de não ser o primeiro trabalho desenvolvido pelo VivA!Emau, a experiência envolvendo crianças e adolescentes proporciona uma nova vivência para os acadêmicos. “Acredito que todo novo contato com uma nova comunidade é uma nova experiência, que é exatamente o que a extensão busca trazer aos alunos, ou seja, experiências que não podem ser alcançadas dentro de sala de aula. A proximidade com uma realidade que muitas vezes não é a do aluno é sempre grifada por muito aprendizado, levando à construção do caráter e da empatia, do entendimento da responsabilidade que, como futuros profissionais, temos com as comunidades, que nem sempre têm fácil acesso ao trabalho de arquitetos”, finalizou a professora Eliane.

Vestibular de Inverno

A possibilidade de integrar um projeto de extensão pode ser vivenciada pelos alunos da graduação. Nessa perspectiva, a UPF está com inscrições abertas para o seu Vestibular de Inverno 2019. Nesta edição, são 23 cursos disponíveis, nas seguintes áreas do conhecimento: licenciatura, saúde, comunicação, ciências sociais e aplicadas, engenharia, arquitetura e exatas. As inscrições devem ser feitas via internet, pelo site vestibular.upf.br, no período de 2 de maio até 4 de junho. A prova será no dia 8 de junho.