Vestibular

Vestibular UPF: área da saúde se mantém crescendo e gerando novos postos de trabalho

27/05/2019

13:52

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Divulgação/UPF

Com carreiras que abrem um grande leque de possibilidades, a área da saúde tem altas taxas de empregabilidade. Vestibular de Inverno UPF oferece cinco opções de cursos na área da saúde

Gostar de estudar, manter um compromisso com a sociedade, ter disposição para trabalhar em ambientes estressantes. Quem decide ingressar em uma profissão na área da saúde sabe que o desafio é grande. Mesmo assim, cursos como Medicina, Odontologia, Enfermagem, Psicologia e Estética e Cosmética seguem entre as profissões mais buscadas por jovens que estão ingressando em uma graduação. E mesmo com o grande número de profissionais já atuando na área, a saúde se mantém crescendo e gerando novos postos de trabalho a cada ano. Para se ter uma ideia, no ano de 2017, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor público de saúde contava com mais de 1,6 milhão de empregos a nível municipal, mais de 400 mil a nível estadual e mais 96 mil a nível federal.

Somente no Sistema Único de Saúde, o Brasil teve um aumento de 17% no número de leitos e de 44% no número de Unidades de Saúde. Em contrapartida, o crescimento no número de médicos foi de apenas 13%. E essa não é apenas uma realidade brasileira. Um relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em conjunto com a Aliança Global, para a Força de Trabalho em Saúde, mostra que faltam profissionais da área da saúde no mundo todo. Segundo o relatório, a taxa ideal seria de 22,8 profissionais de saúde para 10 mil habitantes, taxa que não é alcançada em pelo menos 83 países.

Novo cenário exige qualificação

Uma das profissões mais buscadas em quase todo o país, a Medicina, é um exemplo em que ainda sobram vagas. De acordo com o diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo (UPF), professor Dr. Paulo Reicher, a Medicina ainda é uma das profissões em que o profissional se gradua e rapidamente consegue colocação. Vantagem que se mantém mesmo com uma mudança de cenário, em que o número de profissionais formados na área cresce a cada dia, o que, na opinião do professor, reflete a necessidade cada vez maior de aprimoramento. “Não basta mais apenas a faculdade de Medicina. Para o profissional ter uma boa colocação, ter seus pacientes, ele precisa ter uma especialidade. No passado, essa especialidade era de dois anos, hoje, as pessoas fazem quatro ou cinco anos de residência, depois vão para a pós-graduação. Hoje, o mercado está em evolução”, destaca. 

Para o professor, a Medicina é uma profissão que abre um leque enorme de possibilidades. “O aluno que entra na faculdade de Medicina vai poder optar por caminhos muito diferentes na sua vida. As opções são muitas e bastante atraentes. O profissional pode ir para cargos públicos, cargos administrativos, de gestão, saúde pública, especialidades clínicas, cirúrgicas diversas, pode ser docente. Aliás, esse é outro campo importante; precisamos de mais professores. É um cenário que ainda hoje é bastante atraente”, complementa, destacando também que as cidades pequenas têm uma carência ainda muito grande de profissionais. “Precisamos de especialistas, faltam psiquiatras na nossa região, faltam diversas especialidades no mercado, que ainda recebe rapidamente um profissional da Medicina”, pontua.

Pesquisa surge como uma alternativa

Além da ampla oferta de vagas no mercado de trabalho, carreiras na área da saúde também permitem que os futuros profissionais se tornem pesquisadores, já que são áreas que estão em constante desenvolvimento. A pesquisa foi a opção do egresso do curso de Odontologia da UPF Vinicius Rosa. Depois de se graduar, em 2005, Vinicius deu continuidade aos estudos. Tornou-se professor também na UPF e, em 2012, recebeu uma proposta para se juntar à National University of Singapore (NUS), para desenvolver pesquisa em biomateriais para regeneração tecidual. 

Hoje, ele é professor titular na NUS, considerada, em 2018, a 11ª melhor universidade do mundo. Além disso, dentro da NUS, o professor também atua na Faculdade de Odontologia, no Centro de Pesquisa em Grafeno e Materiais 2D Avançados e também no Departamento de Ciências de Materiais da Faculdade de Engenharia, onde é colega do Prêmio Nobel de Física de 2010, Sir Konstantin Novoselov. “Meu trabalho é gerenciar meu laboratório e coordenar a pesquisa de alunos de pós-graduação (mestrado e doutorado). Meu trabalho não tem nenhum componente clínico e eu leciono aproximadamente 70 horas por ano. O restante do tempo é dedicado somente à pesquisa”, explica. 

Segundo o professor, essa é uma realidade bem particular de um lugar onde a dedicação de professor é praticamente toda voltada a geração de conhecimento. “Meu dia a dia é orientar os projetos dos alunos, escrever projetos e artigos, gerenciar as finanças do laboratório em termos de consumíveis, equipamentos e pessoal”, conta. Na NSU, ele desenvolve pesquisas em duas principais áreas: regeneração pulpar com uso de células tronco e desenvolvimento de filmes (um átomo apenas de espessura) para aumentar a osteointegracao de implantes dentais e ortopédicos. “O meu plano é continuar contribuindo com o crescimento da NUS e avançando a odontologia pela pesquisa. Não tenho planos de voltar para o Brasil nesse momento, pois trabalhar com pesquisa e morar em Cingapura tem sido uma experiência bastante excitante”, finaliza. 

Vestibular de Inverno

Neste Vestibular de Inverno 2019, a UPF está com inscrições abertas para cinco cursos na área da saúde: Medicina, Odontologia, Enfermagem, Psicologia e Estética e Cosmética. Nesta edição, são 23 cursos disponíveis, nas seguintes áreas do conhecimento: licenciatura, saúde, comunicação, ciências sociais e aplicadas, engenharia, arquitetura e exatas. As inscrições devem ser feitas via internet, pelo site vestibular.upf.br, até 4 de junho. A prova será no dia 8 de junho.