Universidade

UPF apresenta proposta de jardim agroecológico comunitário

29/10/2018

17:02

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Camila Guedes

Iniciativa será desenvolvida no Centro Administrativo, com o apoio de professores e funcionários

A Universidade de Passo Fundo (UPF), por meio do Núcleo de Estudos em Agroecologia (NEA), apresentou, na tarde desta segunda-feira, 29 de outubro, uma proposta de criação de um jardim agroecológico junto ao Centro Administrativo da Instituição. A proposta é, por meio de uma construção coletiva, criar um jardim de plantas medicinais no pátio interno do prédio, para o uso também coletivo. A apresentação contou com a presença de representantes dos diversos setores da UPF e foi realizada na sala de reuniões da Reitoria. 

Nesse primeiro encontro, a professora do curso de Agronomia e coordenadora do NEA, Dra. Claudia Petry, explicou o que é um jardim agroecológico e apresentou a primeira proposta de design e qual conceito seguirá o jardim na UPF. A ideia é, nos próximos encontros, pensar em quais plantas serão cultivadas e como será colocado em prática esse jardim. De acordo com a professora Cláudia, Passo Fundo está entre as 540 cidades do Brasil em que a primeira causa de morte é o câncer e um dos motivos é a matriz agrícola. “É por isso que nós estamos pensando em um espaço agroecológico, esse é o caminho. E isso que nos faz pensar: como construir coletivamente algo que é também medicinal? Nós vamos juntos construir algo que é para a nossa saúde”, destacou a professora. 

A proposta, segundo a professora, nasceu de uma conversa informal e do questionamento de por que não construir um pequeno jardim com plantas medicinais. “Quando a gente mexe com jardim, a gente mexe com a alma das pessoas, com o que realmente elas querem. E é isso que todos nós queremos. Nós temos um átrio, que é um espaço lindo e que já foi apropriado, já tem algumas plantas ali, ou seja, alguém já teve essa iniciativa de trazer uma muda e plantar. A ideia de ser compartilhado é isso, a gente se sentir dono, apropriado desse lugar. Que a gente possa já imaginar quais plantas estarão ali. É possível fazer? É.”, concluiu.