Geral

Um 2022 de cuidado e esperança

03/01/2022

14:46

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Carla Vailatti

Ainda dentro de uma pandemia, o novo ano se apresenta com uma realidade mais tranquila, porém, cuidado ainda é a palavra chave

O Brasil fechou o ano com mais de 600 mil mortes e mais de 22 milhões de casos de Covid-19 registrados, desde o início da pandemia. Com o avanço da vacinação, o país chegou ao final de 2021 com 67% da população com o esquema vacinal completo e a dose de reforço em andamento. Contudo, o vírus ainda existe e as variantes desafiam cientistas e gestores públicos por todo o mundo. Então, o que podemos esperar para 2022?  

À exemplo de outras pandemias que ocorreram na história, a do Coronavírus terá momentos de estabilidade e de crescimento. Em função das novas cepas, ou variantes, profissionais da área da saúde e pesquisadores atuam para encontrar novas ferramentas e formas de tornar a vacinação completa de forma global. As ações feitas até o momento já trouxeram resultados como a queda da mortalidade e, consequentemente, a diminuição no número de internações. 

De acordo com o professor Dr. Paulo Reichert, diretor da Faculdade de Medicina da UPF, atualmente, momento é de apreensão, com a cepa mutante ômicron, mas de esperança pelos avanços. “Temos a esperança que seus efeitos não sejam graves no Brasil, não provocando uma nova onda. Mas só veremos o coronavírus tornar-se-á endêmico, ou seja, de recorrência habitual e controlada em todo território, possivelmente em 2024. Então, sim, vamos aprender a conviver com ele”, pontua.

Cuidado é ainda a palavra chave para o docente. Embora, para ele, o mundo tenha aprendido algumas coisas e mudado alguns comportamentos, o uso de máscara, a higienização das mãos e a vacinação é que trarão a estabilidade. Reichert destaca que uma das principais mudanças da sociedade foi a valorização de hábitos de higiene do dia-a-dia. 

Segundo o professor, dificilmente a sociedade voltará a viver da mesma forma que até 2020. Com o isolamento social, muitas atividades foram transformadas, o virtual tomou o lugar do presencial e, em um grande número de ações, de forma permanente. O distanciamento social também alterou a realização de eventos, encontros e comportamentos. Para Reichert, embora a sociedade esteja mais isolada e socializando menos, o novo ano traz esperança. “2022 será melhor em termos da pandemia, desde que não surjam novas mutações e que sejamos capazes de controlá-las. A esperança de que novos antivirais, eficazes contra o coronavírus, sejam descobertos, é imensa”, comenta.