RPPN UPF realiza oficina de Interpretação Ambiental

Com o objetivo de colaborar na formação dos monitores que conduzem e orientam o público nas áreas naturais protegidas da região de atuação da Universidade de Passo Fundo (UPF), foi realizada na sexta-feira, dia 5 de outubro, uma oficina sobre Interpretação Ambiental na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) da UPF. Participaram da atividade gestores de unidades de conservação e monitores de parques. A oficina foi conduzida pelo grupo de monitores e voluntários do projeto de extensão “RPPN UPF: área protegida educadora”.

Estiveram presentes representantes do Parque Natural Municipal de Sertão, do Parque Natural Municipal do Pinheiro Torto de Passo Fundo, da Floresta Nacional de Passo Fundo, do Parque estadual do Papagaio-Charão e do Parque Natural Municipal José Xavier da Cruz de Carazinho. Também estiveram presentes acadêmicos do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, do Campus Sertão, que serão voluntários como guias da unidade de conservação daquele município.

A equipe da RPPN UPF esteve composta pelos acadêmicos Maurício Xavier Jr., Luana da Rocha e Alana Gomes, do curso de Ciências Biológicas (L), pela mestranda Vânia Amarante, do PPGCiAmb, e do voluntário Vinicius Audino, acompanhados pelo professor Dr. Jaime Martinez do Instituto de Ciências Biológicas. Conforme o professor, durante a oficina, foram abordadas algumas estratégias da interpretação ambiental. “Atuamos no processo de revelação dos fatos e mistérios da natureza para o público, sempre conduzindo as pessoas para que elas descubram os significados dos recursos naturais que as unidades de conservação protegem, e não apenas como uma transmissão de conhecimentos”, explica.

Segundo ele, os monitores da RPPN UPF foram revelando, aos poucos, alguns dos segredos da natureza que necessitam de um processo de interpretação de seus significados. A oficina transcorreu ao longo de Trilha Interpretativa que teve como tema “A evolução da vida, e a evolução das comunidades vegetais”. “Conduzir pessoas em áreas naturais, aplicando os princípios e estratégias da interpretação ambiental, torna-se uma atividade envolvente em que as pessoas vão se apropriando dos conhecimentos e significados, oportunizando uma significativa conexão com a natureza”, conclui Martinez.

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