Universidade

Projeto desenvolvido pela UPF amplia acessibilidade na Câmara de Vereadores de Passo Fundo

16/12/2020

18:01

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Divulgação

Estudantes e professores do projeto de extensão Escritório Escola de Engenharia Civil desenvolvem projetos de auxílio à comunidade

A Universidade de Passo Fundo (UPF), por meio do projeto de extensão Escritório Escola de Engenharia Civil, da Faculdade de Engenharia e Arquitetura (ESEEC/Fear), apresentou um projeto para ampliação da acessibilidade na Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

De acordo com o coordenador do projeto de extensão, professor Dr. Maciel Donato, a parceria entre a UPF e a comunidade é de cooperação mútua. “O Escritório Escola é um projeto de duas mãos, serve tanto para a comunidade que precisa e não tem acesso de alguma maneira aos projetos de engenharia, quanto para os estudantes de Engenharia Civil que precisam praticar antes de chegar ao mercado de trabalho. É uma cooperação mútua, trabalhando com a comunidade e os estudantes”, destacou.

Segundo o professor Dr. Eduardo Brum, há mais de dois anos o projeto da UPF vem trabalhando em parceria com a Câmara de Vereadores de Passo Fundo. “Para poder melhorar o prédio em questões de acessibilidade, tivemos algumas fases: primeiro o projeto de instalação do piso tátil, depois com as placas em linguagem Braille e agora, por fim, o acesso da parte externa da Prefeitura até a Câmara, onde vai ter um melhoramento do calçamento como um todo e estão previstas duas vagas de estacionamento para pessoas com deficiência”, relatou Brum.

Participaram do desenvolvimento do projeto os acadêmicos de Engenharia Civil, Bruna Kazmirski Baesso, Edenilson Bordignon, Henrique Zilli e Ketlyn Carolina Wagner. “O desenvolvimento do projeto que irá tornar o prédio da Câmara de Vereadores mais acessível foi uma experiência incrível. Creio que assim como eu, meus colegas que também participaram na elaboração desse projeto aproveitaram muito essa oportunidade. Antes de participar do ESEEC, já havia feito estágios em algumas empresas, porém nenhuma delas me proporcionou uma experiência como essa, com as idas até a Câmara de Vereadores, as conversas com os vereadores, com os professores, a troca de ideias e principalmente com os conhecimentos adquiridos ao longo do curso em um projeto que auxiliará muito a população de Passo Fundo. Isso não tem preço, é algo que vai além de nós. É algo que somente a UPF pode nos proporcionar”, contou o acadêmico Henrique Zilli.

Benefícios para comunidade

Os principais beneficiados com as melhorias na Câmara de Vereadores são as pessoas com mobilidade reduzida ou deficiência visual, que por meio do piso tátil que foi instalado em toda a estrutura, assim como o espaço reservado para cadeirantes no plenário da Câmara e a identificação das placas em Braille para deficientes visuais, conseguem ter um acesso mais seguro e acessível aos espaços.

Escritório Escola

O projeto de extensão Escritório Escola vem atuando no desenvolvimento de projetos de engenharia em benefício de entidades de Passo Fundo e região. De acordo com o coordenador do projeto, ele está articulado com políticas públicas em prol da comunidade, onde já foram desenvolvidos projetos com municípios, entidades e ongs. “O projeto está bem articulado com políticas públicas, com desenvolvimento sustentável e ele tem uma trajetória bastante consistente na UPF, porque está há mais de 20 anos em andamento, não apenas como projeto de extensão, mas sim como projeto de curso. Com a reforma curricular, ele está dentro de algumas disciplinas no novo currículo, com isso todos os alunos passarão a fazer projetos pelo Escritório Escola”, destacou Donato.  

Outro projeto entregue há pouco tempo pelo Escritório Escola foi de PPCI (Projeto de Proteção Contra Incêndio) para o prédio da Brigada Militar de Passo Fundo. “Um dos nossos eixos basilares é fazer projetos que não concorram com o nosso egresso, que não teriam engenheiros para fazer. A BM tem seus engenheiros, mas pela estrutura demoraria muito para resolver, então os alunos desenvolveram um projeto no qual foram assessorados pelos professores”, finalizou.