Por: Assessoria de Imprensa
Fotos: Jéssica França
Oficina culinária promoveu, na noite dessa quarta-feira, 7 de novembro, a troca de saberes entre acadêmicos e intercambistas
Em meio às panelas e ingredientes, as únicas coisas que os diferenciavam eram o idioma e a camisa da seleção argentina. E foi nesse clima descontraído que o curso de Nutrição da Universidade de Passo Fundo (UPF) recebeu, na noite dessa quarta-feira, dia 7 de novembro, três acadêmicos intercambistas para mais uma edição da Oficina de Intercâmbio Culinário. A atividade foi realizada no Laboratório de Técnica Dietética, no Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UPF, com a turma do II nível do curso de Nutrição, por meio da disciplina de Estudos Integrados em Nutrição II.
Durante a atividade, os estudantes estrangeiros ensinaram os acadêmicos a preparar o guiso, um prato típico na Argentina. De acordo com a professora Dra. Ana Luisa Sant’Anna Alves, na disciplina estuda a cultura alimentar, tanto da cozinha brasileira, como alimentos regionais brasileiros, a cultura, as influências, como da cozinha de outros países. “A gente sempre convida os intercambistas que estão na UPF para vir fazer seus pratos também. Na última semana nós recebemos os acadêmicos do México, que fizeram tacos. É uma aula bem descontraída, eles apresentam um pouco a cultura do país deles e depois todos preparam o prato juntos. Eles explicam o que tem que ser feito, como se faz, conversam um pouco sobre aquele prato, em que ocasiões eles fazem”, explicou a professora.
Para a professora, um dos aspectos interessantes da aula é perceber as semelhanças e diferenças entre as gastronomias ao redor do mundo. “Sempre percebemos quando vem estudantes da Argentina, do Uruguai, até mesmo da Espanha, como nós somos próximos deles, principalmente aqui no Rio grande do Sul. A cultura alimentar deles, das festas, é muito parecida com a nossa. Os nossos alunos da Nutrição adoram essa atividade e os intercambistas também”, completou.
Ainda segundo Ana Luisa, a atividade, além de promover o conhecimento, também é uma forma de despertar nos acadêmicos a vontade de fazer intercâmbio. “Nossos alunos conseguem ver a possibilidade de fazer intercâmbios também. Eles estão no segundo nível, então acabaram de entrar na faculdade, começa a despertar essa vontade. E para quem vem também é uma oportunidade de conhecer outro curso, já que eles estudam outras áreas. Muitos acabam se aproximando até fora do espaço acadêmico, saem juntos, interagem e conhecem outras culturas”, concluiu.
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