Ensino

Faculdade de Medicina debate a saúde mental

21/03/2019

17:06

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Camila Guedes

I Simpósio da Liga Acadêmica de Medicina da Família e Comunidade iniciou na noite dessa quarta-feira, 20 de março

Saúde mental foi o tema escolhido para o I Simpósio da Liga Acadêmica de Medicina da Família e Comunidade, que iniciou na noite dessa quarta-feira, dia 20 de março, e segue nesta quinta, dia 21, no auditório da Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo (FM/UPF). O evento, que reúne acadêmicos de diferentes níveis e instituições, professores e profissionais de Medicina da Família, tem como objetivo debater como a saúde mental deve ser abordada pelas equipes de saúde, num contexto mais integral/holístico dos pacientes. 

Esse é o primeiro evento promovido pela Liga Acadêmica de Medicina da Família e Comunidade da UPF, que foi reaberta no ano passado. De acordo com o coordenador da Liga, professor Me. Júlio Mota, o evento também tem como objetivo fortalecer a Medicina da Família e Comunidade, uma especialidade médica que atua no campo da saúde coletiva e que trabalha com o ser humano em todas as fases ou ciclos de vida. “Uma questão dentro da Medicina da Família que chama bastante atenção é a saúde mental. Nós escolhemos esse tema para trabalhar ele de forma bem abrangente, colocando várias questões relacionadas à saúde mental como a questão da alimentação, das práticas integrativas, a questão da atuação do médico de família tanto em nível individual, junto com às famílias, quanto com as comunidades”, explicou. 

A atividade também foi uma forma de apresentar a Liga e dar o pontapé inicial nas atividades desenvolvidas pelos acadêmicos. Presidente da Liga, a acadêmica do sexto nível de Medicina, Mariana da Fonseca Lubi, destaca que a área de Medicina da Família é muito importante e permite que o profissional atenda desde a criança até o idoso. “Isso propicia muitas vivências e esse vínculo com esses pacientes sempre me agradou e me chamou atenção”, contou. 

Segundo Mariana, a escolha do tema também se deu pensando nos próprios estudantes que muitas vezes acabam sofrendo, mas não conseguem fazer o próprio diagnóstico. “É preciso falar sobre a saúde do acadêmico, não só da Medicina, mas de todas as áreas, porque a gente se exige muito e é muito cobrado e muitas vezes não percebe. A gente tem olhos abertos para tratar o outro e não sabe cuidar de si mesmo. Além disso, saúde mental sempre é um tema interessante de se debater, acho que ele é infinito. Tudo que a gente puder agregar nesse sentido é importante e é algo que todo mundo sai daqui – seja acadêmico, seja profissional da área, seja público externo – aprendendo, sabendo cuidar do colega ou ajudar alguém que precisa”, finalizou. 

Programação
Na primeira noite do evento, os participantes acompanharam uma palestra com a nutricionista Cíntia Gris falando sobre “Impacto da alimentação na saúde mental das pessoas”, além de uma mesa redonda com o tema “Papel das práticas integrativas e complementares na saúde mental”, debatido pelos convidados Marina Lazaretto, Natália Pedó, Paulo César dos Santos e Roberta Brizolla Rosa. 

Nesta quinta-feira, a programação segue com as palestras “O papel do médico de família e comunidade na saúde mental do indivíduo, das famílias e da comunidade”, apresentada por Ana Ceratti, e “Política de redução de danos”, por Jéssica Somensi Comin.