Ensino

Curso de Elementos Finitos conta com mais uma edição na UPF

10/01/2019

18:40

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Jéssica França

O Programa de Pós-Graduação em Projeto e Processos de Fabricação da Universidade de Passo Fundo (PPGPPF/UPF), em parceria com o Núcleo de Cálculos Especiais (NCE), está promovendo os cursos MEF 1 (Análise Estática) e MEF 4 (Análise de Fadiga), os quais abordarão a teoria do Método dos Elementos Finitos (MEF) e aprofundarão conceitos e aplicações. As aulas, que acontecem no auditório da Faculdade de Engenharia e Arquitetura (Fear), tiveram início nesta quinta-feira, 10 de janeiro, e seguem ao longo dos meses de janeiro e fevereiro. 

As aulas são ministradas pelo professor Dr. Avelino Alves Filho, que é autor da Coleção Elementos Finitos – A Base da Tecnologia CAE, e que trabalha há 42 anos na área, tendo implantado essa tecnologia em inúmeras empresas no Brasil. “No passado, você fazia a definição dos projetos por tentativa e erro, hoje com o advento das ferramentas de simulação, você faz a previsão com um protótipo virtual”, explicou o professor, destacando que o método é mais seguro por possibilitar a testagem antes da produção. “Colocando a planta de um caminhão, por exemplo, você simula sabendo as condições da pista em que vai andar e as condições de solicitação tendo condições virtualmente de saber se ele vai quebrar ou não e, como consequência, fazendo as correções sempre virtualmente. Quando no projeto está tudo definido, se faz a testagem de pista somente para certificar. Então a maior vantagem do método é a possibilidade de construção do protótipo virtual em que consegue fazer a testagem do produto antes de ser fabricado”, destacou. 

O curso complementa a formação acadêmica, tornando os profissionais aptos a atuar na área de cálculo estrutural em elementos finitos, avaliando projetos estruturais que estão submetidos a carregamentos dinâmicos, tendo em vista que um grande número de aplicações em engenharia apresenta essa característica. “As primeiras industrias que trabalhavam com isso eram a naval e aeronáutica. Eu venho da naval, não se joga um navio no mar que custa milhões de dólares e diz esse não deu certo, mas a indústria automotiva trabalhou por muito tempo na tentativa e erro. Hoje não, a grande vantagem do método é que você consegue fazer previsões”, finalizou o professor.