Vestibular

Conhecimento para além do ensino: a pesquisa e a extensão ampliando saberes

18/10/2018

15:09

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Arquivo pessoal

A sala de aula ficou pequena para a acadêmica de Enfermagem da UPF Adrieli Carla Prigol, que desde o primeiro semestre integra projetos de pesquisa e extensão, agregando experiências e vivências que são diferenciais na sua formação

O futuro como engenheira agrônoma não passou de um desejo e da inscrição no concurso vestibular. No último dia de inscrições, ela mudou sua opção de curso e foi na Enfermagem que a acadêmica Adrieli Carla Prigol se descobriu e reconheceu também a sua vocação: o cuidado com a saúde. Desde que viu seu nome no listão dos aprovados na Universidade de Passo Fundo (UPF), ela teve a certeza de que havia escolhido a profissão certa. “Ser enfermeiro é ser parte da vida de cada paciente e fazer a diferença na vida das pessoas”, resume. A sala de aula sempre foi pequena para Adrieli, que, mais do que o ensino e o conhecimento com os quais tem contato nas aulas teóricas e práticas, busca constantemente ampliar o aprendizado, inserindo-se em projetos de pesquisa e extensão.

Experiências como as de Adrieli podem ser vividas por outras tantas pessoas que ingressam na universidade. O primeiro passo na busca pela formação profissional é dado ao ingressar no ensino superior e o processo seletivo oportuniza realizar graduação em diferentes cursos de distintas áreas do conhecimento. A UPF está com inscrições abertas para o processo seletivo do Vestibular de Verão 2019 e oportuniza 58 opções de cursos. 

Extensão
Em termos de extensão, a UPF conta, atualmente, com 75 projetos independentes e outros 11 programas, que contemplam mais 63 projetos, totalizando 138 iniciativas que levam ações e interações da universidade para com a comunidade. Acadêmica do 6º nível, ela iniciou sua inserção nos projetos de extensão ainda no primeiro semestre da faculdade, quando foi voluntária como monitora no Acampamento da Criança com Diabetes. “Tinha muita dificuldade de comunicação e um dos objetivos do projeto era a comunicação sensível, por isso me inseri nesse trabalho, com a finalidade de melhorar meu relacionamento. Muito do que sou hoje e do que desenvolvi devo ao Acampamento e ao apoio dos professores”, conta ela, que, em 2018, chega à terceira edição atuando no projeto. 

Adrieli ainda foi integrante de diferentes Ligas Acadêmicas, iniciando pela Liga de Ginecologia, Obstetrícia e Sexologia, ainda no começo da faculdade. “As ligas são uma oportunidade de fazer ensino, pesquisa e extensão. Podemos interagir nos três elos que compõem a universidade”, avalia ela, que também integrou a Liga de Oftalmologia e, atualmente, está na Liga de Infectologia. “Foram oportunidades de aprendizado e aprofundamento do conhecimento adquirido em sala de aula. Nas ligas, podemos discutir casos e ampliar o que aprendemos nas aulas”, aponta ela.

Ainda dentro da extensão, ela também atuou no projeto Aluno Apoiador, desde o segundo semestre até recentemente. “Fiquei dois anos dando aula de apoio para acadêmicos de diferentes cursos, como Fisioterapia, Nutrição e da própria Enfermagem, em disciplinas como Citogenética, Fisiologia e Patologia”, comenta Adrieli. Além desses, a acadêmica também teve, em 2018, a experiência do VER-SUS, uma ação que propõe estágios de vivência no Sistema Único de Saúde (SUS) para estudantes universitários conhecerem a realidade do sistema em uma imersão no cotidiano das equipes em seus processos de trabalho. Atualmente, ela integra um projeto recente de aleitamento materno, composto por um grupo de acadêmicos que prestam orientações para as mães da maternidade do HSVP.

Mesmo antes de entrar na Faculdade, Adrieli já acompanhava ações do Projeto Rondon, imaginando o dia em que integraria uma operação. “Esperei ansiosamente que chegasse o quinto semestre e abrissem as inscrições, mas, no último semestre, não havia operação que contemplasse a área da saúde. Agora consegui fazer minha inscrição, fui selecionada e estou muito feliz e ansiosa para participar”, destaca ela, que está em treinamento para participar do Projeto Rondon – Operação Parnaíba (PI), que será no município de Morro do Chapéu do Piauí, entre os dias 16 de janeiro e 5 de fevereiro de 2019.

Pesquisa
A UPF conta com 257 projetos de pesquisa institucionalizados e foi em um desses que, no final do segundo semestre, Adrieli teve sua introdução à pesquisa. Ela iniciou como voluntária em uma iniciativa que avaliou os aspectos físicos e biopsicossociais do envelhecimento humano de idosos de 17 instituições de longa permanência de Passo Fundo, Bento Gonçalves e Carazinho. Depois de um ano como voluntária, a acadêmica ingressou no projeto como bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs). “A pesquisa foi uma das experiências mais bacanas que tive dentro do curso, porque além de proporcionar o crescimento pessoal e acadêmico, pude perceber a facilidade com que conseguimos aprender e nos integrar aos professores”, considera ela.

A futura enfermeira pondera que a extensão e a pesquisa contribuem grandiosamente para a formação profissional e destaca que, embora integrem conhecimento, exigem perfis diferentes. “Descobri na pesquisa que o meu perfil é ser extensionista, isso porque gosto da comunidade e de ter liberdade de atuação”, enfatiza ela, que, depois de tantas experiências vividas e que ainda vivenciará ao longo do curso, tem construído uma formação sólida e com conhecimentos práticos ampliados. Agora, a indecisão de Adrieli está na área na qual vai atuar depois de formada. “Sou apaixonada pela área materno-infantil, mas depois de passar pelo VER-SUS, também fui conquistada pela saúde pública”, conta ela, que, em 2020, conclui o curso com o diferencial de ter aplicado o conhecimento de ensino às vivências de pesquisa e de extensão.

Vestibular de Verão 2019 UPF
Só uma universidade oferece mais do que ensino: possibilita vivenciar a extensão, oportuniza realizar pesquisa e estar em contato com a inovação tecnológica. Viver essa experiência vai além do ser universitário e é por isso que a UPF, reconhecida como a maior instituição de ensino superior do norte do estado, abre suas portas em um novo processo seletivo, com o Vestibular de Verão 2019. As inscrições devem ser feitas via internet, pelo site vestibular.upf.br, até o dia 12 de novembro. Estão disponíveis vagas em Passo Fundo e nos campi de Carazinho, Casca, Lagoa Vermelha, Sarandi e Soledade. A prova do Vestibular de Verão da UPF será no dia 17 de novembro e é dividida em dois grupos: 1 e 2. 

O valor da inscrição para os candidatos ao curso de Medicina é de R$ 150,00, e, para os candidatos aos demais cursos do Grupo 2, de R$ 80,00. No Grupo 1, as inscrições têm o valor de R$ 40,00, com exceção dos cursos de licenciatura, para os quais há gratuidade na inscrição. Os candidatos aos cursos do Grupo 1 farão somente a prova de Redação, já os candidatos aos cursos do Grupo 2 farão as provas de Redação, Língua Portuguesa, Literatura Brasileira, Língua Estrangeira, História, Geografia, Matemática, Física, Biologia e Química. A prova do Grupo 1 será das 14h às 15h30min e as do Grupo 2, das 14h às 19h.

Confira os cursos disponíveis e mais informações no edital, no site do Vestibular de Verão UPF (vestibular.upf.br). Dúvidas podem ser esclarecidas pelo Disque Vestibular, 0800-701-8220, ou pelo e-mail informacoes@upf.br.