Pesquisa e Inovação

Congresso debate história, regiões e fronteiras na UPF

17/10/2018

16:11

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Camila Guedes

Evento promovido pelo Programa de Pós-Graduação em História iniciou nessa terça-feira, 16, e segue até quinta-feira, dia 18

A Universidade de Passo Fundo (UPF), por meio do Programa de Pós-Graduação em História (PPGH), deu início, nessa terça-feira, dia 16 de outubro, ao IV Congresso Internacional História, Regiões e Fronteiras (CIHRF). A abertura oficial do evento ocorreu durante a noite, no auditório da Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis (Feac), no Campus I, com a presença do vice-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UPF, Dr. Antônio Thomé; da diretora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), Dra. Patrícia Valério; da coordenadora do PPGH, Dra. Ana Luiza Setti Reckziegel; e da coordenadora geral do Congresso, Dra. Gizele Zanotto. 

A quarta edição do Congresso é voltada à discussão das fronteiras políticas, sociais e culturais. A programação prevê conferências, simpósios temáticos, lançamento de livros, reuniões de trabalho e de grupos de pesquisa, além de atividades culturais. “Esse evento foi preparado cuidadosamente para valorizar e socializar a riqueza e a proficuidade dos estudos em História em suas amplas e variadas temáticas, abordagens e metodologias”, explicou a coordenadora do CIHRF. 

Ainda segundo a professora, as fronteiras a que o evento se refere são teóricas, são um recorte do pesquisador. “Nossa base é sempre pensar a fronteira não como um limite, como é usualmente pensada, mas sim como um espaço de troca, de transição, de conflitos, tensões, mas também de muita produção cultural, econômica e política”, completou. 

Interação com a pesquisa
Nessa edição, o Congresso recebeu a inscrição de 280 trabalhos, que serão apresentados em 23 simpósios temáticos ao longo dos três dias. Ao todo, o CIHRF receberá cerca de 400 participantes, de 52 instituições de ensino superior do país e do exterior. Para o vice-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, eventos dessa natureza são muito importantes para a Instituição. “O PPGH é um Programa tradicional nosso, que já tem o seu mestrado, seu doutorado, que busca uma nota cinco e busca a internacionalização, que é a proposta para a qual a Universidade se dedica há muitos anos. Eventos dessa natureza só têm que ser apoiados e incentivados”, disse o professor Thomé.  

A diretora do IFCH ressaltou que o evento é uma importante ação de aproximação que estreita os laços entre a graduação e a pós-graduação, oportuniza aos acadêmicos uma interação profunda no universo da pesquisa, intercâmbio de ideias e conhecimento com os egressos do curso e com os pesquisadores nacionais e internacionais. “Sem dúvida, dedicar três dias para refletir sobre a questão indígena, por exemplo, a pobreza e a desigualdade, as migrações, a representação da homossexualidade na imprensa da década de 1970, para citar apenas alguns dos temas que serão abordados nos simpósios temáticos, é, sem dúvida, uma ação de celebração democrática das diferenças”, pontuou a professora Patrícia. 

De acordo com a coordenadora do PPGH, o Congresso também está pautado na ideia de marcar a nova linha de concentração do Programa, que passa de “História regional” para “História, região e fronteiras”. “Após duas décadas de implantação do Programa, inicialmente com a significativa experiência do mestrado e mais recentemente com a vigência do doutorado, inserido na sua realidade espacial e considerando a intensa expressão acadêmica, considerou-se a necessidade de adequação na sua área de concentração. No transcurso dessa experiência, a produção, as atividades e as relações acadêmicas externas nacionais e internacionais determinaram ajustes nas linhas de pesquisa, expressando esse conjunto de atividades”, frisou a professora Ana Luiza, completando ainda que a redelimitação da área de concentração do programa constitui apenas uma precisão conceitual do enriquecimento e superação de conteúdo já conhecido pelo Programa no desenvolvimento de seu antigo marco geral de trabalho.

Fronteiras da guerra ao terror
Além da cerimônia de abertura, a noite de terça-feira também foi marcada pela primeira conferência do Congresso. A professora Dra. Mary Anne Junqueira, na Universidade de São Paulo (USP), falou sobre “Fronteiras da guerra ao terror: em nome da legítima defesa dos Estados Unidos”. 

O evento também contou com a participação da Big Band Comunitária, vinculada à Vice-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (VREAC) da UPF.