Por: Assessoria de Imprensa
Fotos: Divulgação
O que vem à mente quando escutamos a expressão “no fim do mundo”? No mínimo, pensamos em um local isolado, com natureza muito bem conservada e, logicamente, tudo muito selvagem, com condições adversas, como dificuldade de terreno, temperaturas altíssimas ou muito baixas e ventos fortes. Nesse cenário, é possível pensar na Patagônia, com lugares ainda não explorados e não tocados pelo ser humano e que guardam paisagens de beleza indescritível. Geleiras, montanhas escarpadas, vida selvagem, lagos, campos de gelo e rios definem o panorama para um sonho extraordinário.
Apenas 300 atletas de todo o mundo foram selecionados para se encontrarem e se desafiarem em um evento sem precedentes, imerso na mais pura natureza selvagem, chamado de Patagonman Xtri, o qual acontece em 1º de dezembro. Dentre esses esportistas, está o atleta da Universidade de Passo Fundo (UPF) Tiago Perez, que irá se desafiar em uma das provas que fazem parte do maior e mais extremo circuito de triathlon do mundo: o X-tri.
A competição de triathlon será constituída por um percurso de 3.800m de natação, 180 km de ciclismo e 42,2 km de corrida. A etapa de natação inicia com o salto de uma grande balsa a 3,8 km de Puerto Chacabuco, na água pura e fria do fiorde de Aysén, com temperaturas esperadas de 9 ºC a 12,5 ºC, rodeada por florestas verdejantes e picos de montanha sempre nevados.
O ciclismo começa em Puerto Chacabuco e abrange 180 km de algumas das paisagens mais belas da Patagônia até a famosa vila de Cerro Castillo. Segundo Perez, a estrada sinuosa é um desafio, pois essa parte do mundo é conhecida por seus ventos fortes e as condições da estrada exigem concentração total. “O ganho de altitude acrescenta alguma dificuldade extra ao ciclismo quando a estrada sobe nos Andes antes de descer, novamente, para a aldeia onde a Transição 2 está localizada”, conta.
A etapa de corrida ocorre no Cerro Castillo Village e engloba uma maratona completa de belas paisagens, por onde os atletas seguem em direção ao alto da colina, em uma trilha de terra, e depois voltam para uma estrada de entulho que segue um rio, passando ao lado de lagos e cachoeiras. A trilha ascendente e a difícil construção da estrada de pedregulho tornam a prova um desafio até mesmo para os mais rápidos. “Não poderia estar mais feliz. Ser selecionado para um dos maiores desafios de triathlon mundial me deixa extremamente emocionado. Terei oito meses para me preparar e treinar muito para brigar por uma colocação no pódio entre grandes atletas do mundo todo”, comenta Perez.
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