Arte, cultura e sensibilidade mobilizam o ano letivo da FAC

Os novos acadêmicos mal chegaram e já foram recebidos com música e arte na Faculdade de Artes e Comunicação da Universidade de Passo Fundo (FAC/UPF). E, se depender da agenda da unidade, deve ser assim ao longo de todo o ano. Mobilizada pela arte, pela cultura e pela sensibilidade, a FAC tem como principal proposta do ano um calendário repleto de atividades. Entre elas, estão recitais, exposições e eventos acadêmicos que devem movimentar não apenas os estudantes, mas também a comunidade de forma geral. A série de recitais de música deve iniciar a partir de maio e eles ocorrerão todas as quartas-feiras. Também estão sendo pensadas diferentes exposições que devem ocupar os espaços da unidade e da Universidade. Entre os dias 13 e 17 de maio, ocorre o maior evento da unidade, o FAC Cine Fórum, evento em que ocorre a exibição de filmes e debates e que reúne todos os cursos. A novidade neste ano é que ele será temático sobre mulher, com filmes dirigidos por mulheres ou histórias de mulheres. 

Além disso, há também os eventos específicos de cada curso, como o Making Of, do curso de Jornalismo; o Festival de Violão, da Música; e o Seminário de Publicidade e Propaganda. Por fim, ainda há a intenção de promover um grande piquenique noturno no Jardim das Artes, espaço ao lado do prédio da unidade. A ideia é que todos os eventos sejam abertos não apenas para a comunidade acadêmica, mas também para a externa. 

Espaço de convergência
De acordo com a diretora da FAC, professora Dra. Bibiana de Paula Friderichs, a unidade é um espaço de exposições das identidades das pessoas que as formam e, por isso, há um desejo de que os profissionais formados nos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Artes Visuais, Música e Design Gráfico não sejam só tecnicamente muito bons, mas que sejam também criativos, sensíveis, capazes de ler a realidade, absorver esses elementos da realidade e converter isso em criação. “Acho que esse é o principal foco da FAC e isso a gente pode ver em todas as áreas. Essa capacidade de se sensibilizar com a realidade, com o mundo lá fora e converter isso em produto de criação, de inventividade, discursivo, de contar o mundo, de expressar o mundo a partir das nossas ferramentas de trabalho, acho que esse é o principal foco da nossa unidade, em todas as áreas”, destacou. 

Outro cuidado que a unidade tem tido nos últimos anos é o de pensar o mundo em convergência. “A FAC tem cinco espaços muito marcados de atuação, mas a gente entende que no mundo contemporâneo essas cinco áreas estão convergentes. Cada vez mais, elas se interdizem, se encontram e um dos papeis da FAC como espaço de formação é permitir que os alunos trabalhem a partir dessa perspectiva de convergência. Não fiquem confinados à sua casinha, cada um no seu quadrado, fazendo o seu trabalho, mas entendam que esse trabalho é um trabalho de conexões”, completou. 
 

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