MAVRS e MHR participam da VI Semana do Conhecimento

Durante a VI Semana do Conhecimento da Universidade de Passo Fundo (UPF), os Museus Histórico Regional (MHR) e de Artes Visuais Ruth Schneider (MAVRS), ligados à Vice-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (VREAC), marcaram presença por meio de trabalhos apresentados. Com o objetivo de integralizar saberes a partir de experiências e de vivências, uma estagiária, duas ex-estagiárias e uma mestranda da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) abordaram temas como a ação de mediação, as oficinas desenvolvidas e as narrativas expositivas dos museus.

A estagiária do MAVRS Jéssica Colet apresentou um resumo a respeito da ação de mediação do espaço da exposição “Gênese: a construção do acervo do Museu de Artes Visuais Ruth Schneider”, a maior mostra já realizada pelo Museu, contando com mais de 300 obras. Jéssica contou a respeito de sua experiência como mediadora durante essa exposição única e, também, sobre as oficinas desenvolvidas pela equipe dos Museus no setor educativo, que atende, principalmente, às escolas públicas de Passo Fundo.

As ex-estagiárias Carolina Fornari Roman e Raíssa Gehring Ulrich também trataram de temas como a mediação e as ações educativas desenvolvidas pelos espaços. Elas apresentaram os trabalhos “O despertar da mediação no projeto rio Passo Fundo” e “Ação educativa roda de conversa sobre patrimônio imaterial: conhecendo, ouvindo, cantando e degustando patrimônio(s)”, respectivamente. Carolina compartilhou sua vivência como mediadora na exposição do “Projeto rio Passo Fundo: patrimônio paisagístico, natural, ambiental, histórico-cultural, econômico e político”. Já Raíssa apresentou o conceito de patrimônio imaterial na ação educativa realizada na exposição “História e patrimônio na cidade de Passo Fundo”, com alunos do 2º ano do ensino médio da Escola Estadual de Educação Básica General Osório. A ação buscou proporcionar aos estudantes – por meio da memória oral, dos hábitos e das tradições transmitidas cotidianamente em sua comunidade –, uma reflexão e uma conscientização sobre os elementos da cultura imaterial regional nas identidades dos diferentes grupos sociais ali inclusos.

Já a pesquisa acadêmica “A cidade fala: imagem e imaginário de Passo Fundo para análise das narrativas expositivas do MHR”, da mestranda Priscila Pulga, mostrou a visão de quem já viveu a experiência de ser museu, uma vez que ela já estagiou e já trabalhou como funcionária no MHR. O seu estudo buscou analisar o impacto das exposições do MHR no imaginário dos moradores do município, questionando se o museu representa, de fato, quem está do lado externo (a comunidade), assim como quem se encontra em sua parte interna. Desse modo, ela pretendeu mostrar como a cidade se comunica sobre aquilo que vivencia, a partir do ponto de vista da análise das narrativas expositivas e da representatividade do patrimônio histórico.

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