Extensão

Olimpíada de Robótica: segunda etapa desafia estudantes a criarem uma animação

13/09/2022

13:56

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Caroline Lima

A edição de 2022 propõe o desenvolvimento de soluções criativas para aplicação da robótica no cotidiano, com base nos ODS da ONU

Os estudantes da rede municipal de ensino de Passo Fundo participantes da Olimpíada de Robótica Educativa Livre 2022 deram início a mais uma etapa da competição. A iniciativa, desenvolvida por meio do projeto de extensão Olimpíada de Robótica Educativa Livre, da Universidade de Passo Fundo (UPF), aproxima crianças, jovens e professores das tecnologias digitais por meio de uma competição com provas e desafios sobre robótica e automação de processos.

Nesta edição, mais de 200 estudantes de turmas de 8º e 9º anos de 10 escolas da rede municipal de ensino são desafiados a desenvolverem soluções criativas para aplicação da robótica no cotidiano, com base nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Na primeira etapa, eles precisaram produzir um vídeo identificando um problema a ser solucionado e apresentar uma solução robótica automatizada para reduzir o problema escolhido. Agora, na segunda fase, as 51 equipes que seguem na disputa terão que produzir uma animação da solução proposta pela equipe utilizando o software Scratch.

Aprendendo a programar 

Para conseguirem cumprir a tarefa, os alunos tiveram aulas de programação, com o professor e coordenador da Olimpíada, Dr. Marco Trentin. “Nesta etapa eles precisam fazer uma produção animada de acordo com a ideia que eles pensaram na primeira fase. Na ideia, um robô ou uma solução automatizada deve auxiliar em diminuir algum problema ambiental que eles identifiquem em seu bairro, na escola ou na cidade, de acordo com os ODS criados pela ONU, voltados para que tenhamos um planeta melhor no futuro”, explica o professor. “Nestas aulas eles aprenderam a utilizar o software e foram repassados todos os comandos que serão úteis para fazerem o trabalho”, pontua.

Aproximação com um mercado aquecido

As ações da Olimpíada de Robótica contam com a assessoria de acadêmicos bolsistas de extensão e pesquisa, mestrandos e doutorandos do Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemática (PPGECM) e de docentes da UPF. Desenvolvida há 10 anos, a iniciativa aproxima os estudantes dos conhecimentos sobre tecnologia.

“O mundo está altamente tecnológico e qualquer área da economia faz uso da tecnologia, da automação, da robótica e a tendência é continuar esse crescimento”, afirma o professor. 

Aulas ocorreram no Laboratório Central de Informática (LCI) da UPF

Segundo Trentin, um dos pilares dessa área é a programação e, neste sentido, a Olimpíada também estimula os jovens a seguirem carreira na área. “O mercado de trabalho na área de desenvolvimento de software e TI está altamente aquecido, com uma demanda de profissionais na área que não é suprida, então também queremos estimular os estudantes a seguirem nesta área, mas mesmo que sigam outras carreiras, praticamente, todas as classes profissionais vão fazer uso de aparatos tecnológicos e cada vez mais vão demandar conhecimentos da tecnologia e da lógica de programação, então esse conhecimento é muito válido para os alunos”, ressalta o coordenador, destacando que a UPF conta com três cursos na área (Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Engenharia da Computação e Ciência da Computação) e que todos possuem uma empregabilidade alta dos acadêmicos desde os semestres iniciais.

Competição terá três etapas

A próxima e última etapa será a prototipação da solução por meio da utilização de um simulador de robótica. A competição contará com premiação para professores, estudantes e escolas vencedoras. As soluções serão apresentadas no final do ano para uma comissão julgadora durante o Festival de Ciência, Inovação e Tecnologia (FeCIT) da Rede Municipal de Ensino.