Ensino

Alta remuneração e vagas de sobra: área de TI nunca esteve tão aquecida

07/06/2022

09:44

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Divulgação

Muitos são os atrativos para quem escolhe seguir carreira profissional na área

Um mercado aquecido, com diversas possibilidades de atuação e oportunidades disponíveis na área. Esse é o cenário encontrado atualmente por quem escolhe entrar para o ramo de Tecnologia da Informação (TI). Quem vivencia essa realidade são os egressos da Universidade de Passo Fundo (UPF), Josué Bragagnolo e Guilherme Fávero, que trabalham na área de TI na Rede Globo e para o aplicativo iFood, juntamente com o acadêmico Geanfrancesco Fiorini, que é estagiário da Stara e desde o segundo semestre da faculdade já está inserido no mercado de trabalho.

A demanda por profissionais de informática já estava em alta antes de 2020 e a chegada da pandemia só fez acelerar ainda mais a digitalização no mundo todo, tornando a falta de mão de obra um dos grandes gargalos da área. De acordo com a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), atualmente, o Brasil forma 53 mil profissionais por ano em cursos da área. No entanto, o número não supre a demanda estimada, que é de 159 mil talentos para o mesmo período.

“O mercado de trabalho na área de informática nunca esteve tão aquecido. As empresas estão de braços abertos até mesmo para os calouros que ainda estão conhecendo a área”, afirma o professor da Universidade de Passo Fundo (UPF), Dr. Ricardo de Oliveira Schmidt, destacando que quando se trata de mercado de trabalho, não se fala apenas sobre vagas de programadores ou engenheiros de software. “A área é ampla e inclui vagas de gestão, redes e comunicação, segurança, inteligência artificial entre outras diretamente ligadas ou derivadas dos cursos de graduação e pós-graduação na área de informática: Ciência da Computação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Engenharia da Computação”, explica.

Atrativos que vão além da boa remuneração

Dados da Brasscom mostram que a remuneração média do setor é de 2,5 vezes maior que a média salarial nacional. Os números refletem o crescimento acelerado do setor de TI e apresentam uma oportunidade para quem busca um espaço no mercado de trabalho. “Como consequência da alta demanda de serviço e baixa oferta de profissionais, os salários estão inflacionando até mesmo para as posições de entrada, como para programador júnior. Além disso, a busca global por talentos tem aumentado o número de contratações por empresas internacionais para trabalho remoto”, observa o professor.

Essa questão do trabalho remoto vem para adicionar aos outros vários elementos de flexibilidade que as posições na área da informática apresentam. “Desde remuneração em moeda estrangeira como o Dólar ou Euro, política de férias ilimitadas, auxílios para desenvolvimento profissional, viagens pagas, entre muitos outros. “Até mesmo as empresas locais estão começando a aderir a algumas dessas práticas, como por exemplo, o trabalho (parcialmente) remoto”, afirma Schmidt.

Trabalho remoto para uma das maiores empresas do país

Egresso do curso de Ciência da Computação da UPF, Josué Bragagnolo, de 30 anos, mora em Passo Fundo e trabalha em uma das maiores empresas de comunicação do país, a Rede Globo. Diferente do que muita gente imagina, ele consegue desenvolver as atividades sem precisar sair de casa. “Iniciei na Globo há cerca de quatro meses, e está sendo sensacional a experiência de trabalhar em uma empresa de tanta relevância”, conta. “Hoje estou no papel de DevOps de Produtos, especificamente na Home (globo.com), trabalho em conjunto com os times de desenvolvimento, auxiliando na definição de arquiteturas, automação de processos, e em paralelo estamos trabalhando um uma migração para Cloud. Nossa rotina é bastante flexível, temos alguns rituais fixos de alinhamento com os times e trabalhamos na entrega de tarefas menores, que compõem um grande projeto”, explica Bragagnolo.

O fato de sempre ter sido bem familiarizado com computador o fez seguir neste caminho profissional. “Logo no início do curso comecei a me envolver em alguns projetos de pesquisa da Universidade, acho que esse foi o pontapé inicial para começar a ver a TI na prática. Logo no começo de 2013, em paralelo com o curso, comecei como estagiário e depois fui efetivado em uma empresa aqui de Passo Fundo. Acredito que isso ajudou muito na minha carreira. O fato de estar na área de TI enquanto ainda estava estudando foi muito importante, pois eu conseguia validar na prática muitas coisas que estava vendo em aula. Devido ao trabalho, acabei demorando um pouco mais para me formar. Entretanto, em 2017, quando me formei, eu já tinha um emprego bem relevante”, destaca o egresso.

Sobre trabalhar de forma remota, ele afirma que antes da pandemia nunca havia cogitado essa possibilidade. “Achava que não ia conseguir trabalhar em casa, porém, hoje em dia, estou gostando muito e isso se tornou normal para mim. Esse fato também acabou abrindo outras oportunidades de trabalho para basicamente qualquer lugar do mundo, no meu caso, na Globo”, observa ele, afirmando que mantém contato com os colegas por meio das plataformas digitais.

Organização e responsabilidade sem precisar “bater o ponto”

Trabalhar de casa certamente traz muitas vantagens, mas também exige muito dos profissionais, principalmente no que diz respeito à organização, cumprimento de horários e saber trabalhar com metas ao invés de marcar hora em um relógio ponto. Essa realidade se faz presente na vida de Guilherme Fávero Ferreira desde ainda antes da pandemia, quando iniciou no formato híbrido. Egresso do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da UPF, sempre teve facilidade no quesito computação e hoje trabalha para o iFood, um dos aplicativos de delivery de comida mais utilizados no Brasil.

“O iFood é um dos lugares mais legais para se estar, para quem tem um perfil que nem o meu, que gosta de tecnologia, de estar com a mão na massa, o iFood, é muito ligado à inovação. Para quem gosta disso, é um dos lugares mais legais, me sinto muito realizado em estar aqui”, destaca Fávero.

O egresso, de 26 anos, mora em Passo Fundo e desenvolve todo o trabalho de casa. Ele afirma que a rotina de trabalho é intensa, mas com horários flexíveis. “Como qualquer empresa de tecnologia, o dia a dia é corrido, mas eles nos tratam como adultos responsáveis. Participo das reuniões principais do time para ver o andamento das coisas, mas não tem alguém que fica cobrando o tempo todo”, destaca Ferreira, que participa de todo o ciclo de desenvolvimento das programações.

“Sempre achei importante estar em contato com o mundo profissional o quanto antes, pois é ele que vai te impulsionar o mais rápido possível. ADS é um curso que oferece diversos caminhos para percorrer. Meu perfil sempre foi de programador e ADS é um curso que dá essa visão”, afirma.

Mercado que acolhe estudantes

O acadêmico do sétimo nível de Ciência da Computação da UPF, Geanfrancesco Fiorini, 20 anos, atualmente é estagiário na empresa Stara. Ele já atua na área desde o segundo semestre da graduação e afirma que o interesse pelo curso surgiu por gostar da área de exatas, de computadores e por ser um mercado com muitas oportunidades. “Hoje em dia eu faço o meu estágio em horários flexíveis durante a semana, cumprindo 20 horas semanais, dependendo de como vai ser a distribuição das matérias na semana, visto que a minha grade curricular é de tempo integral. Acredito que, principalmente, nesta área, o contato com o mercado de trabalho o quanto antes é essencial”, afirma ele, que almeja trabalhar no modelo home office em alguma empresa internacional após finalizar o curso e adquirir mais experiência.

Inscrições abertas para o Vestibular de Inverno UPF

Para quem está interessado em ingressar para a área de Tecnologia da Informação (TI), a UPF oferece uma oportunidade: o Vestibular de Inverno está com inscrições abertas. São mais de 30 cursos disponíveis, entre eles os de Ciência de Computação, Engenharia de Computação e Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS). Para mais informações acesse upf.br/ingresso.