Ensino

Grupo de Percussão da UPF se apresenta na cidade mais percussiva da mundo

02/08/2022

16:33

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Will Souza/Karen Silva/Arquivo Pessoal

Acadêmicos do curso de Música participaram do XI Festival de Percussão 2 de Julho em Salvador, Bahia

“Uma das funções de um bom professor é, também, oportunizar outros caminhos para os seus alunos e ampliar o seu leque de conhecimentos”. A frase dita pelo professor Me. Márcio Luiz Tólio (Kbecinha), explica um pouco do que os participantes do Grupo de Percussão da Universidade de Passo Fundo (UPF) vivenciaram nos últimos dias. 

Entre 23 de julho e 1º de agosto, os 14 acadêmicos do curso de Música viajaram a Salvador, Bahia, para participar do XI Festival de Percussão 2 de Julho, organizado pela Escola de Música da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Museu de Arte da Bahia (MAB) e Teatro SESC do Pelourinho. Coordenador e regente do grupo, Tólio explica que proporcionar atividades como essas é, inclusive, uma forma de apresentar o mundo para os estudantes. “A participação em um evento desse tamanho, internacional, e que é realizado em Salvador, cidade considerada a mais percussiva do mundo, se justifica pela tamanha importância cultural e de noção de mundo que eles ganham”, afirma o docente. 

Will Souza/Karen Silva/Arquivo Pessoal


Além de assistir ao espetáculo, os acadêmicos também apresentaram-se durante o Festival e tiveram aulas em diferentes segments da percussão. “Alguns, até mesmo eu não tenho acesso”, apontou Kbecinha que complementou: “Além de tudo isso, eles ainda fizeram um trabalho de network, conhecendo professores que podem ser futuros orientadores deles em outras etapas acadêmicas. Eventos como esses fortalecem todo o segmento. É muito importante que a UPF também esteja representada lá!”, completa.

“Uma experiência inesquecível”

No VI semestre do bacharelado em Música, o estudante Henrique Brock Brzezinski jamais esquecerá desta experiência. Membro do grupo e apaixonado por percussão, ele afirma:

“Depois da última peça, a sensação de dever cumprido foi enorme. Nós tocamos como nunca! Foi uma experiência inesquecível”.

Para custear o transporte e hospedagem durante o evento, o grupo fez apresentações, rifas, e conseguiu contribuições da Universidade, tudo auxiliando para que o sonho dos acadêmicos se tornasse realidade. “Sair da nossa zona de conforto e tocar em um lugar diferente para um público diferente nos faz crescer muito. O nosso querido professor Márcio não mediu esforços para fazer com que o maior número de alunos fosse para Salvador”, agradeceu Brzezinski. 

“Fazer parte de um festival com uma história tão grande faz com que nossos nomes estejam no meio da cena percussiva brasileira, além de nos aproximar de grandes músicos como Aquim Sacramento, Gilberto Santiago e diversos outros. Conhecer outras culturas e maneiras de pensar a música e a sociedade agregam muito para nossa carreira”, finalizou o estudante.