Extensão

Mostra “Memória Viva das Raízes Africanas” destaca o protagonismo negro

20/11/2019

16:21

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Caroline Simor

Atividade marca o Dia da Consciência Negra

O Dia da Consciência Negra é lembrado no dia 20 de novembro. Em alusão a data, nesta quarta-feira (20) o projeto de extensão “UPF e Movimentos Sociais: desafios das relações étnico-raciais” da Universidade de Passo Fundo (UPF) promoveu a mostra “Memória Viva das Raízes Africanas”. No evento, sediado na Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis, foram socializadas as atividades que escolas e instituições do município e da região realizam sobre o protagonismo do povo negro.

Estiveram presentes representantes dos movimentos sociais de Passo Fundo, das escolas e de outros projetos da Instituição. Durante a mostra do Projeto, que é ligado à Faculdade de Educação (Faed), a diretora da unidade acadêmica, Dra. Adriana Dickel, destacou a presença dos jovens, mencionando que eles serão responsáveis por dar continuidade às lutas que a população negra enfrenta. Ela também agradeceu a presença do público e disse estar feliz por vivenciar o momento.

Formado por professores de várias unidades acadêmicas da UPF, estudantes bolsistas Paidex e integrantes de movimentos sociais, o projeto de extensão “UPF e Movimentos Sociais: desafios das relações étnico-raciais” desenvolve ações que promovam a identidade dos grupos afro-brasileiros, indígenas e imigrantes. Segundo a coordenadora, Dra. Elisa Mainardi, no Dia da Consciência Negra sempre é feita alguma ação que referencie a luta do povo negro pela sua inserção social e aquisição dos direitos. “Em anos anteriores, trouxemos alguém que falasse sobre racismo, preconceito, entre outros temas. Neste ano, pensamos em algo diferente: que os movimentos sociais e as escolas pudessem fazer este trabalho, socializando-o dentro da Universidade”, contou.

Conforme a docente, além de ser uma data nacionalmente importante, com manifestações acontecendo em diferentes espaços,  torna-se necessária a realização de atividades como a da mostra dentro da universidade. “Ouvimos dados de que há um número expressivo de negros nas instituições, mas isso não é verdade. Reconhecer a universidade como um lugar também de direito a todos, inclusive para este povo, faz parte da formação acadêmica e é de responsabilidade das instituições educadoras. Entendo esse momento como fundamental, não só da UPF estar na comunidade, mas dessa comunidade se sentir pertencente e parte da Universidade. A mostra serve como uma reflexão de pensar sobre o protagonismo do povo negro e no seu reconhecimento”, finalizou Elisa.