FUPF investe para criar cultura de proteção de dados pessoais na Instituição

Instituições de ensino coletam e tratam, diariamente, dados pessoais de diferentes titulares, entre acadêmicos, professores e funcionários. Neste contexto, a Fundação Universidade de Passo Fundo (FUPF) tem investido em diversas mudanças institucionais com movimentações estratégicas, táticas e operacionais com o objetivo de se adequar conforme as exigências da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que já está em vigor no Brasil.

O desafio de criar uma cultura de proteção e privacidade de dados interna na Instituição com o objetivo de proteger dados digitais e físicos de acadêmicos, professores, colaboradores, estagiários e todos que possuem vínculo com a Fundação tem sido coordenado pelo professor Dr. Ricardo de Oliveira Schmidt, que foi nomeado como encarregado de dados (DPO - Data Protection Officer) da FUPF. Para cumprir com as obrigatoriedades da lei, diversas ações estão sendo executadas, desde a confecção de políticas e normas internas a treinamentos especializados para todos os colaboradores da Fundação. “Dessa forma, garantimos que todos os funcionários, que de alguma forma possuem acesso a dados pessoais, saibam o que fazer e, principalmente, o que não fazer com os mesmos, evitando situações inesperadas ou indesejadas que possam comprometer a privacidade dos dados e respectivos titulares”, ressalta o professor.

Investimentos feitos pela FUPF
O processo de adequação da FUPF à LGPD teve início com a nomeação do encarregado de dados. A partir daí foi elaborado e disponibilizado a todos os funcionários da FUPF um curso sobre a LGPD com vídeos introduzindo-a em diversos contextos e alertando titulares e pessoas no geral sobre a lei. Junto a isso, foram criadas políticas diversas para regimento interno em operações e processos que envolvem ou podem envolver dados pessoais. Além disso, uma página voltada para a LGPD foi criada junto ao portal da Universidade para acesso público, contendo documentos como a política de privacidade e dados de contato do DPO, ainda a elaboração da Cartilha LGPD com conteúdo de fácil acesso e entendimento para o processo de aculturamento e criação de uma consciência voltada para a privacidade de dados.

Revisões contratuais no geral, desde contratos internos a contratos com terceiros, a fim de garantir a inclusão do tema e cuidados relacionados à LGPD; impressão e distribuição de cartazes com conteúdo da LGPD, fixados em diversos ambientes dos vários campi da FUPF, informando e alertando pessoas no geral sobre a LGPD incluem as ações de adequação à lei. “Outro investimento que fizemos foi a aquisição de uma ferramenta específica para auxiliar no processo de adequação da FUPF à LGPD, a qual é de grande valia para as operações de tratamento de dados e gestão de consentimentos. Além disso, temos realizado diversas ações isoladas com os vários departamentos da FUPF que de alguma forma coletam e tratam dados pessoais para fins diversos”, complementa o DPO da FUPF.

Para obter mais informações sobre a implementação da lei na FUPF acesse as páginas da LGPD  e da Política de Privacidade da Instituição.