Geral

Egressos da UPF têm destaque no exterior

30/07/2020

08:34

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Divulgação

Mestrados, doutorados e outras colocações realizadas no exterior reafirmam a qualidade dos cursos da Instituição

Ter uma experiência no exterior é um desejo de muitos universitários que, além de incrementar o currículo, pode abrir oportunidades e também ser uma experiência cultural e de vida muito rica. A Universidade de Passo Fundo (UPF), ao longo de mais de meio século, tem oportunizado direta e indiretamente que estudantes e egressos possam viver essa experiência tanto por meio de programas próprios ou participação em editais públicos ou não. Além disso uma grande contribuição dada pela Instituição para a realização deste sonho é uma formação de qualidade reconhecida nos diferentes níveis. Pessoas graduadas na UPF estão aptas para concorrer a vagas em pós-graduações lato ou stricto sensu, por exemplo, pelo mundo a fora.

No caso dos mestrados e doutorados há um trânsito tanto de estudantes brasileiros que vão para o exterior, quanto daqueles que vêm para o Brasil cumprir parte da pós-graduação na UPF. Dados da Divisão de Pós-Graduação Stricto Sensu mostram que entre os anos de 2013 a 2020, 34 doutorados sanduíches foram concluídos com Bolsa PNPD/Capes. Além disto, nestes anos mais três doutorados na mesma modalidade serão concluídos no início deste segundo semestre. A UPF também recebeu, apenas entre 2019 e 2020, quatro alunos estrangeiros de mestrado.

    Em 2019, Rafael esteve na Korea University
    para realizar o estágio curricular

Além dos programas institucionalizados, egressos da Universidade buscam, autonomamente, colocações em diferentes instituições e países para dar continuidade aos estudos. Neste caso há uma dificuldade em compilar dados precisos, mas o relato dos egressos aos professores da instituição demonstram que essa movimentação também ocorre com frequência. Recentemente o egresso do curso de Medicina Veterinária, Rafael Levandowski, conquistou uma bolsa de estudos na Coreia do Sul. A bolsa tem duração de três anos, sendo o primeiro exclusivo para aprender o idioma e a cultura. "Durante o primeiro ano estarei na Jeju National University, na ilha de Jeju, e nos anos que se sucedem estudarei na Kyungpook National University", destaca.

Experiências que abrem portas
Em 2019, Rafael esteve na Korea University para realizar o estágio curricular. "Fiquei impressionado com a excelência da pesquisa científica no país. Avaliei as pesquisas em andamento da minha área e encontrei na Coreia professores que possuem os mesmos interesses que eu. Além disso, a cultura foi outro ponto para escolher o país. É um lugar bastante seguro e agradável para se viver, além da culinária e cenários excepcionais", conta sobre a escolha. No país, ele atuará na área da microbiologia. "Desde o começo da graduação estive participando do Laboratório de Microbiologia do Hospital Veterinário bem como estive envolvido nas pesquisas de pós-graduação do Programa de Bioexperimentação e Ciência de Alimentos da UPF como bolsista de iniciação científica", explica sobre como se aproximou do tema.

Para Rafael, o apoio dos professores, as atividades extracurriculares que o curso de Medicina Veterinária oferece, proporcionaram que ele pudesse alcançar um currículo e perfil acadêmico competitivo o suficiente para obter a bolsa de estudos. "Tenho certeza que na UPF tive o apoio e a oportunidade de desenvolver as minhas habilidades para seguir meus estudos em qualquer pós-graduação do mundo", avalia. O professor Dr. Luiz Carlos Kreutz escreveu a carta de recomendação de Rafael e reforça que o envolvimento em atividades e busca de leituras e conteúdos extracurriculares ainda na graduação são fundamentais para o estudante que deseja alcançar colocações no exterior.

Evolução da produção científica
O vice-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UPF,  professor Dr. Antônio Thomé, acredita que a mobilidade acadêmica proporciona o enriquecimento e a evolução da produção científica. Demonstra, ainda, que os egressos da instituição recebem, durante a formação, as ferramentas e conceitos básicos de forma sólida e adequada para poderem dar essa continuidade seja em um dos 15 Programas de Pós-Graduação ofertados pela Universidade, ou em outras instituições. "O sucesso e a vontade de nossos egressos em seguir buscando aperfeiçoamento, mostra que nós, enquanto Universidade, estamos no caminho certo, no sentido de que os estudantes que passam por aqui sentem a necessidade de continuar a busca e a produção do conhecimento", enfatiza.

Da UPF para o mundo
 

Egressa do curso de Ciências Biológicas, a Dra. Daniele Kunz e
hoje atua na a Universidade de Cambridge na Inglaterra

Egressa do curso de Ciências Biológicas, a Dra. Daniele Kunz trilhou uma carreira científica por diferentes instituições. Para ela, a graduação foi fundamental. "Tive excelentes professores nos quais me motivei e me apaixonei ainda mais pela biologia, especialmente por bioquímica. A boa formação me deu oportunidade de conseguir bolsas de estudos para seguir minha formação, fiz mestrado e doutorado em Bioquímica na Universidade Federal de Santa Catarina", conta.  O interesse pela atuação no exterior também foi intensificado pela convivência com os professores da graduação. "Sempre quis ser pesquisadora e professora e atuar fora do Brasil, o convívio com professores que trilharam esse caminho sempre me motivou e foi fundamental para minhas decisões. No meu caso, eu posso dizer que eu tive certeza do que queria fazer quando tive aula com grandes professores que eu admiro muito como pessoas e como profissionais", acrescenta.

Quando ela estava no final do segundo ano do doutorado recebeu uma proposta de trabalho na Austrália - CSIRO, que é um importante centro de pesquisas. "Não pensei duas vezes, trabalhei sete dias por semana para defender o doutorado o mais rápido possível. Então seis meses depois eu estava me mudando para a Austrália. Atualmente estou trabalhando na Universidade de Cambridge na Inglaterra, mudei da Austrália para cá tem menos de um ano", finaliza.

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