Por: Camila Guedes
Fotos: Camila Guedes
Em sua quinta edição, evento teve início nesta segunda-feira (7) e reunirá, durante três dias, 85 instituições de ensino superior do país em 368 horas de atividades
Transformar a educação. Esse é o principal objetivo da quinta edição do Seminário Nacional de Inclusão Digital (Senid), que teve início nesta segunda-feira, 7 de maio, na Universidade de Passo Fundo (UPF). A abertura oficial do evento, que iniciou ainda pela manhã, foi realizada nesta tarde, no auditório da Faculdade de Educação (Faed), com a presença da vice-reitora de Graduação da UPF, professora Rosani Sgari, do coordenador do evento, professor Adriano Canabarro Teixeira, da representante da prefeitura de Passo Fundo, professora Ivania Aquino, do coordenador da 7ª Coordenadoria Regional da Educação (CRE), professor Elton Demarchi, e do coordenador da Comissão Especial de Informática na Educação da Sociedade Brasileira de Computação (CEIE/SBC), além de diretores de unidade, coordenadores de cursos, professores e acadêmicos da UPF e comunidade em geral.
Em sua quinta edição, o Senid deverá reunir até quarta-feira, dia 9, professores, pesquisadores e acadêmicos de 85 Instituições de Ensino Superior, que participarão de 368 horas de atividades, que incluem workshops, conferências, mesas redondas, oficinas, apresentações de trabalhos e diversas atividades paralelas. Com o tema “Cultura digital na educação”, pela primeira vez, o evento será gratuito e aberto para a participação de toda a comunidade. “O 5º Senid foi preparado especialmente para a comunidade. Ele é um evento científico, continua sendo, mas ele se abre para a comunidade. Então, as pessoas que quiserem conhecer um pouco mais dessa cultura digital podem vir ao Senid escolher uma das atividades que estão acontecendo – são 368 horas de atividades – e conhecer um pouco mais sobre as possibilidades da cultura digital na educação”, explicou o coordenador do evento.
De acordo com Teixeira, a cultura digital é a cultura da experimentação, da imaginação, da colaboração. Um dos destaques da programação é a segunda edição do Workshop de Cultura Digital, um espaço no qual as pessoas poderão experimentar atividades ligadas à cultura digital, como RPG, games, mangás, animes, cosplays. “Nós queremos que as pessoas conheçam um pouco mais dessas práticas e explorem o potencial que elas têm para a educação. Nossa ideia é criar um espaço propício para que a gente possa reconhecer que a cultura digital tem muito a ensinar para a educação. Ou a educação aprende, ou ela vai sucumbir frente a essa cultura da colaboração, do compartilhamento, do acesso à informação e assim por diante”, completou.
Para a vice-reitora de Graduação da UPF, a Universidade só tem a ganhar com eventos como o Senid. “A gente vê jovens aqui presentes, e todo mundo super ligado, conectado no mundo digital. Nós, como uma universidade contemporânea, estamos dando conta também dessas questões”, comentou. A professora Rosani lembrou ainda um pouco da história do Seminário e falou sobre a importância de ele ser aberto à comunidade. “Antes de surgir o primeiro Senid, em 2012, esse grupo de pesquisadores já se dedicava à questão da tecnologia num período de sete anos. Foram sete anos de dedicação, de estudo, até a realização do primeiro Senid. Estamos no quinto Senid, e, dessa vez, o evento abre as portas para a comunidade externa. Significa também a maturidade da Instituição no sentido de dar conta e de atender às necessidades e às demandas da sociedade, da comunidade de forma geral”, ressaltou.
Ao final da cerimônia, o coordenador do evento prestou uma homenagem à professora Marie Jane Soares Carvalho, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), por ter apoiado e participado do Senid desde sua primeira edição. A professora também recebeu o título de patronesse do Senid.
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