Profissionais de saúde escritores é tema do Ciclo de Palestras

A Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo (FM/UPF) realizou, na noite de terça-feira, dia 15 de agosto, no auditório Biomédico, mais uma edição do Ciclo de Palestras. O evento deste mês contou com o apoio do programa ComSaúde e, aproveitando as ações da 16ª Jornada Nacional de Literatura, promoveu um “Bate-papo com médicos escritores”. O evento contou com a apresentação artística do Núcleo de Violinos Suzuki e com os depoimentos do médico-veterinário, professor e vice-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UPF, Leonardo José Gil Barcellos; da médica nefrologista, professora Fabiana Piovesan; e do médico vascular, professor Ronaldo André Poerschke.

Essa edição procurou sensibilizar todos os profissionais de saúde, apresentando informações para valorização da cultura e da arte. “Esse é um projeto extremamente interessante, sendo uma oportunidade para estar aqui falando de um assunto diferente, de como o profissional tem essa outra veia, de escritor também. Acho uma iniciativa fantástica, não ficando somente no ensino formal de sala de aula”, destacou Barcellos.

O Ciclo de Palestras é realizado nas terceiras terças-feiras do mês e tem como objetivo abordar temáticas específicas da área da saúde e assuntos mais ecléticos, mas que contribuem para a formação acadêmica. “Se queremos médicos humanizados, nós temos que ter uma escola humanizada, e isso nós queremos compartilhar com todos. Quantos eventos que fazem parte do nosso cotidiano e não contemplamos. Nos preocupamos não somente com a formação técnica, mas com o aprimoramento do indivíduo, para que seja mais sensível, com poder de acolhimento”, afirmou o diretor da Faculdade de Medicina, professor Gilberto Bortolini.

Por que profissionais da saúde resolveram escrever livros? Esse foi um dos principais questionamentos respondidos pelos palestrantes durante a atividade. A professora Fabiana Piovesan apresentou sua filha Valentina, relatando que, ao contar histórias para a menina dormir, as duas foram criando uma história que se tornou livro. Relato parecido foi apresentado pelo professor e vice-reitor Leonardo Barcellos, que sempre escreveu cientificamente e recentemente passou a criar também obras de literatura infantil. “Essa atividade não deixa de ser uma ação de promoção de saúde, e, certamente, se, em algum momento da vida, esses profissionais buscaram escrever e desenvolver uma atividade relacionada à literatura infantil ou adulta, foi para se complementar como ser ou mesmo como profissional”, ressaltou a coordenadora de Extensão da Faculdade de Medicina, professora Cristiane Barelli.

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