Por: Assessoria de Imprensa
Fotos: Gillian Krein - Nexjor
Projeto de extensão tem o objetivo aproximar os alunos da robótica e desmistificar a ideia de que a robótica é complexa, cara e inacessível
O Instituto de Ciências Exatas e Geociências da Universidade de Passo Fundo (Iceg/UPF) recebeu no último sábado, dia 3 de junho, a primeira etapa da 5ª Olimpíada de Robótica Educativa Livre. As atividades aconteceram no saguão do prédio B5, Campus I, e reuniram competidores de 11 equipes de escolas públicas de Passo Fundo e região.
Nessa primeira etapa, cada uma das equipes teve que construir um carrinho, utilizando um motor extraído de um drive de CD-ROM (sucata eletrônica). No sábado, o desafio foi participar de três provas de deslocamento. Para isso, os alunos foram auxiliados pelos integrantes do Grupo de Pesquisa em Inclusão Digital (Gepid), que desenvolveram oficinas e cederam materiais para a confecção do equipamento.
Para o coordenador da Olimpíada, professor Marco Antônio Sandini Trentin, apesar de parecer simples, o desafio exigiu muita criatividade dos participantes. Segundo eles, todas as equipes receberam os mesmos equipamentos para concorrer em igualdade e mesmo assim os alunos conseguiram criar diferentes soluções. “Eles gostaram bastante, se envolveram, deu para ver que algumas equipes tiveram cuidados maiores, pensaram em detalhes que pareciam simples, mas que influenciaram o resultado. Essa é uma experiência importante que faz com que eles voltem melhores nas próximas etapas e levem em consideração esses detalhes”, destacou.
O professor também ressaltou a ampla participação das escolas, inclusive escolas de Marau, Sarandi e Tapejara. “Um dos requisitos é que sejam alunos que nunca participaram das outras edições, para ampliar o contato de outros jovens com a robótica e a gente sentiu um envolvimento muito grande, eles se empenharam, levaram a sério. Foi um trabalho muito bom”, completou.
A Olimpíada de Robótica Educativa Livre é um projeto de extensão que tem como objetivo aproximar os alunos da robótica e desmistificar, para os professores, a ideia de que a robótica é complexa, cara e inacessível. A principal motivação dessa quinta edição do projeto é difundir a robótica nas escolas da região, além de apresentar as tecnologias digitais e oportunizar o contato das escolas com essa tecnologia.
A próxima etapa acontece no dia 1o de julho e terá como tema a internet das coisas. O desafio dos alunos será construir uma maquete com algum tipo de automação controlada por um programa de computador. Para isso, os alunos contam com o apoio dos integrantes do Gepid.
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