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Parâmetros da qualidade do leite são abordados em reunião técnica na UPF

05/12/2017

17:44

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Alessandra Pasinato

Universidade recebeu representantes de indústrias de laticínios

A produção leiteira alcança cerca de 110 mil propriedades apenas no Rio Grande do Sul. Desse cenário, pouco mais de 60 mil produtores entregam a produção a laticínios que possuem inspeção federal; as demais propriedades são inspecionadas pelos sistemas estaduais e municipais. O potencial econômico da cadeia produtiva requer atenção especial, principalmente com a qualidade do leite produzido. Para tratar desse tema, a Universidade de Passo Fundo (UPF) realizou, nesta terça-feira, dia 5 de dezembro, um encontro técnico para discutir os parâmetros da qualidade do leite do Rio Grande do Sul.

O evento foi uma promoção do Laboratório de Análises de Rebanhos Leiteiros (Sarle) da UPF, em parceria com o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do estado do Rio Grande do Sul (Sindilat). A atividade foi realizada no auditório do Programa de Pós-Graduação em Agronomia da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (PPGAgro/FAMV) da UPF, reunindo representantes dos laticínios com SIF, fiscais federais, pesquisadores e instituições públicas e particulares, além de laboratórios de qualidade do leite do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

A mesa de abertura do evento contou com a presença do coordenador do curso de Medicina Veterinária da UPF, professor Eraldo Zanella; do executivo administrativo financeiro, José Luis de Freitas, representando a Reitoria; da coordenadora do Cepa, professora Maria Tereza Friedrich; e do secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. A coordenação do debate e a apresentação de dados relativos à cadeia produtiva foram realizadas pelo professor da UPF Carlos Bondan.

Cadeia produtiva
Conforme Bondan, Passo Fundo está localizado no centro da região produtora. No Rio Grande do Sul, as regiões Noroeste, Norte e Serra concentram a maior produção e produtividade. “Temos uma microrregião que, devido às condições climática e de solo, propicia volume de produção grande e possibilita a criação de raças especializadas para a produção leiteira”, comenta.

O encontro, segundo ele, mostra o cenário atual da cadeia e também reforça as necessidades de melhoria. “Vemos o empenho de todos os envolvidos para coibir qualquer problema. Os dados mostram que houve uma grande melhoria na composição química e nutricional do leite e na contagem bacteriana, parâmetro utilizado para mostrar a higiene de manipulação e armazenamento do leite. Tivemos progressos nos últimos anos, um ganho de qualidade, e queremos que seja contínuo”, finaliza.