Imersão na vida acadêmica no Ensino Médio? Na UPF, sim

A Universidade de Passo Fundo (UPF), por meio das Vice-Reitorias de Pesquisa e Pós-Graduação e de Extensão e Assuntos Comunitários, e em parceria com o Centro de Ensino Médio Integrado, promove o Programa Institucional de Iniciação Científica Jr. (Pibic Jr.) e o Programa Institucional de Iniciação à Extensão (Paidex Jr.). A iniciativa visa despertar a vocação científica e incentivar talentos potenciais entre os estudantes. Na tarde da quarta-feira (10/05), um encontro reuniu professores e alunos para uma apresentação e o ingresso nas atividades da terceira turma selecionada para o programa, iniciado em 2015.

Com a presença dos vice-reitores de Pesquisa e Pós-Graduação, Leonardo José Gil Barcellos, e de Extensão e Assuntos Comunitários, Bernadete Maria Dalmolin, além do coordenador da Divisão de Extensão, professor Márcio Tascheto, do diretor do Integrado, professor Jonir Dalbosco, e de membros das divisões de Pesquisa e de Extensão, os alunos receberam as primeiras informações e conheceram os orientadores para 2017.

Segundo Barcellos, o programa Pibic Jr. consolida a preocupação da Universidade quanto ao incentivo à pesquisa e com o envolvimento na comunidade. “Esse programa vem ao encontro de tudo que realizamos na pós-graduação. Ele pretende motivar no jovem aluno o interesse pela ciência por meio de sua inserção precoce na pesquisa institucional. É uma semente que vai, com certeza, gerar bons frutos”, destacou.

O programa Paidex Jr., por sua vez, insere os alunos do Integrado em projetos e programas de extensão universitária, e visa envolver estudantes do ensino médio nas atividades de extensão em projetos coordenados pelos professores extensionistas da UPF. Para a vice-reitora Bernadete, o Programa vai potencializar ainda mais os trabalhos que são desenvolvidos. “A Universidade vem, ao longo dos anos, consolidando suas ações de extensão. Unir a pesquisa nesse processo significa ampliar ainda mais nossos horizontes e estreitar nossa relação com a comunidade. O aluno do ensino médio tem a oportunidade de fazer uma pequena imersão no contexto da formação superior, contribuindo com os projetos e experimentando o desenvolvimento de ações de diferentes cursos e universos acadêmicos”, disse.

Na opinião do diretor do Integrado, professor Jonir Dalbosco, a vivência que o projeto traz é de extrema relevância. Para ele, esse é mais um dos diferenciais de se estudar no Integrado, além da infraestrutura e os quase 28 anos de tradição. “Poucas são as escolas que oportunizam a convivência com alunos da graduação, especialização, mestrados e doutorados, fazendo uma troca de experiências muito rica. É uma imersão no processo de construção do conhecimento para além dos conteúdos que são trabalhados em sala de aula. Os alunos ficam encantados com esse mundo e já saem preparados”, pontuou.

O Programa também tem como objetivos proporcionar ao bolsista a aprendizagem de técnicas e métodos científicos, estimular o desenvolvimento do pensamento científico e da criatividade e incentivar a leitura das realidades de seu entorno.
 

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