Pesquisa e Inovação

Desafios da publicação em língua inglesa em pauta na UPF

23/11/2017

15:57

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Gelsoli Casagrande

Nesta semana, o Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Passo Fundo (PPGEdu/UPF) realiza diversas ações em comemoração aos 20 anos de atividades. A abertura da programação acontece na tarde desta quinta-feira (23). Aproveitando a presença do palestrante Tristan McCowan, da University College London, professores e pesquisadores dos Programas de Pós-Graduação da UPF participaram de uma palestra sobre publicações em língua inglesa.
 
O encontrou ocorreu na manhã desta quinta-feira e contou com a presença dos vice-reitores de Pesquisa e Pós-Graduação, Leonardo José Gil Barcellos, e de Extensão e Assuntos Comunitários, Bernadete Maria Dalmolin, além de professores, coordenadores de programas e alunos das mais diversas áreas do conhecimento.

Segundo Barcellos, a ideia foi oferecer um momento de formação tanto para professores quanto para alunos dos programas oferecidos pela Universidade. “Precisamos sempre estar em busca da formação e da qualificação dos processos de produção do conhecimento. No caminho de ampliar nossas publicações internacionais, dominar a língua inglesa e entender a lógica das publicações internacionais são pré-requisitos. É nesse sentido que oferecemos espaços de aprofundamento para nossos alunos”, destacou.

Doutor em Educação, McCowan tem voltados seus olhares para as instituições comunitárias, com projetos que buscam criar, por meio de artigos e livros, uma literatura sobre a importância desse segmento, os desafios e as peculiaridades. Na fala realizada pela manhã, ele abordou o tema “Publicar nas revistas acadêmicas em língua inglesa”. 

Para ele, embora essa não seja a situação ideal, uma vez que mais idiomas deveriam ser aceitos, o inglês é a língua utilizada na ciência. Em sua opinião, mais do que saber escrever, o pesquisador precisa se preocupar em escrever com qualidade. “O desafio está em não apenas traduzir o material escrito, mas adaptar também a lógica, os processos e a forma como a pesquisa foi feita para que ela seja compreendida. Muitos artigos não são publicados porque foram apenas traduzidos, não ficando claros os seus processos”, destacou.