Pesquisa e Inovação

Acadêmica da UPF avalia a atividade antioxidante presente em vinhos tinto seco

20/04/2018

11:40

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Divulgação

Há muito tempo se discute os benefícios de compostos fenólicos que possuem atividade antioxidante para o organismo humano, sendo que esta atividade pode contribuir, segundo pesquisadores, para minimizar efeitos oxidativos que levam ao envelhecimento e a doenças cardiovasculares. Vários alimentos podem fornecer compostos fenólicos. Um exemplo é a uva. E, por esse motivo, os vinhos apresentam atividade antioxidante, que é maior em vinhos tintos, uma vez que o bagaço, casca e sementes das uvas tintas participam do processo de fermentação. 

Vários fatores podem influenciar na atividade antioxidante, por exemplo, a variedade e região de cultivo da uva, assim como a prática de cultivo, safra, condições climáticas, solo, elaboração do vinho, local e tempo de armazenamento, entre outros. Por este motivo, a acadêmica do curso de bacharel em Química da Universidade de Passo Fundo (UPF), Marinara Andreola, sob orientação da professora Dra. Alana Neto Zoch, está desenvolvendo uma pesquisa experimental que avalia a atividade antioxidante presente em vinhos tintos seco, das classes fino e de mesa, procedentes de diferentes regiões de elaboração e variedades de uva. A pesquisa está sendo desenvolvida no laboratório de Química Analítica do Instituto de Ciências Exatas e Geociências (Iceg).

Segundo dados do Instituto Brasileiro do Vinho (IBRAVIN), em 2017, foram comercializados no estado do Rio Grande do Sul cerca de 11,8 milhões de vinhos finos tintos e 152,0 milhões de vinhos de mesa tinto.

Incentivo à iniciação científica
A Universidade vem desenvolvendo, ao longo dos últimos anos, diversas ações para incentivar os alunos, tanto do Ensino Médio, quanto da graduação, ao ingresso no universo da pesquisa. 

O objetivo, segundo o vice-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Leonardo José Gil Barcellos, é instigar, desde cedo, o espírito de curiosidade e vontade pela transformação. “Essa troca é muito importante, uma vez que proporciona ao acadêmico a possibilidade de conversar e trabalhar juntamente com alunos que estão fazendo mestrado e doutorado. Assim, eles aprendem a lidar com o novo, participam de descobertas, enfrentam desafios e superam dificuldades. A pesquisa está em todos os lugares e a UPF, por meio da Iniciação Científica, permite que eles tenham contato com ela desde o ingresso na Instituição”, destaca, ressaltando que a experiência será útil para eles, mesmo sem seguir a carreira científica, pois a pesquisa estimula o pensamento lógico.