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Academia White Hat e Escola de Hackers Avançada iniciam atividades

14/09/2017

16:59

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Camila Guedes

Iniciativas realizadas em parceria com a Prefeitura de Passo Fundo integram o programa Escola de Hackers

Foi realizada na tarde desta quinta-feira, 14 de setembro, a abertura oficial da Academia White Hat e da Escola de Hackers Avançada. A atividade integra o programa Escola de Hackers promovido pela Universidade de Passo Fundo (UPF) e pela Prefeitura de Passo Fundo e conta com a colaboração e a coordenação didático-científica do Grupo de Pesquisa em Cultura Digital (Gepid) da UPF. A aula inaugural aconteceu na sala 108 do prédio do Instituto de Ciências Exatas e Geociências (Iceg), no Campus I da UPF. 

Destinado ao ensino de programação de computadores para a terceira idade, a Academia White Hat representa uma iniciativa de vanguarda e inovadora de apropriação da informática por idosos. De acordo com o coordenador do Gepid, professor Adriano Canabarro Teixeira, geralmente as ações que envolvem a tecnologia e a terceira idade têm a ver com a utilização das redes sociais e da internet como um todo. “A gente quer explorar um pouco qual é o potencial da programação para o desenvolvimento dessas pessoas. Tem algumas demandas muito específicas ligadas à memória e ao raciocínio lógico. É uma das únicas oficinas de que a gente tem conhecimento no Brasil que trabalha com programação de computadores com pessoas da terceira idade”, explicou o professor.

Ao todo, 12 idosos participarão de oficinas que acontecerão semanalmente na UPF. O software utilizado será o Scratch, o mesmo que é usado em todo o programa. Além disso, o grupo será acompanhado por estudantes do curso de Psicologia que farão o mapeamento de como serão desenvolvidas essas habilidades de programação nos sujeitos participantes.

Para o secretário municipal de educação, professor Edemilson Brandão, a Escola de Hackers talvez seja o projeto mais bem sucedido da Prefeitura, por isso, na opinião dele, é fundamental dar continuidade a esse programa para que se possa continuar evoluindo no número de sujeitos atendidos. “O projeto sendo bem sucedido nos faz ter como obrigação expandir as suas ações a outras pessoas, a outros beneficiados, a outros sujeitos. O que é importante nesse caso é que vai integrar pessoas que vão poder compreender melhor a figura do hacker. Quando você amplia os sujeitos de um projeto, você está dando mais condições para que outras pessoas, não só compreendam a natureza do projeto, mas se integrem e ao mesmo tempo percebam o ganho que poderá ter se houver essa interação entre gerações”, destacou. 

Além da Academia White Hat, também integram o programa o Berçário de Hackers, a Escola de Hackers e a Escola de Hackers Avançada, que também teve sua aula inaugural nesta quinta-feira e é destina aos dez melhores alunos da Escola de Hackers. 

 

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