Ensino

Faculdade de Direito da UPF recebe o procurador-geral de Justiça do Rio Grande do Sul

17/10/2017

16:47

Por: Camila Guedes

Fotos: Camila Guedes

Egresso e ex-professor da UPF Fabiano Dalazzen conversou com a comunidade acadêmica na noite dessa segunda-feira, 16

A Faculdade de Direito da Universidade de Passo Fundo (FD/UPF) recebeu, na noite dessa segunda-feira (16), o procurador-geral de Justiça do Rio Grande do Sul, Fabiano Dalazzen. A palestra, aberta para a comunidade acadêmica, aconteceu no Salão de Atos da Faculdade, Campus I, e contou com a presença do reitor da UPF José Carlos Carles de Souza, do diretor da FD Rogerio da Silva, do vice-diretor da FD Edmar Vianei Marques Daudt e do promotor Cassiano Pereira Cardoso. 

O reitor destacou a importância para a UPF e especialmente para a Faculdade de Direito de receber o ex-aluno e ex-professor. “Fabiano foi um excelente aluno, um excelente profissional e agora está exercendo um cargo de destaque no nosso estado, fruto das suas qualidades e da sua capacidade. É muita alegria para todos nós podermos recebê-lo e ouvi-lo aqui junto aos nossos alunos da FD”, comentou o professor José Carlos. 

Natural de Carazinho (RS), Dallazen é formado em ciências jurídicas e sociais pela UPF. É especialista em direito penal e processual penal e mestre em direitos fundamentais pela Ulbra, além de professor na FMP. Ingressou no Ministério Público em abril de 1998, tendo atuado nas comarcas de Getúlio Vargas, Soledade e Passo Fundo.

Em Porto Alegre, atuou nas promotorias de Justiça de Família e Sucessões e Criminal e Especializada Criminal de Combate aos Crimes Tributários, além do Tribunal do Júri. Foi coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal e vice-presidente da Associação do Ministério Público e atuou como subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais e, em 2017, foi empossado no cargo de procurador-geral de Justiça do Rio Grande do Sul.

Em sua fala, o procurador compartilhou com os acadêmicos um diagnóstico da segurança pública no estado. Na opinião dele, o maior desafio do Ministério Público é atender às prioridades da população. “Nós estamos conectados com as prioridades que já foram identificadas e hoje a população quer que o estado dê o mínimo de retorno, e esse mínimo é o emprego da segurança pública, dado o clima de insegurança que todos nós vivemos, a questão da educação, a questão da saúde, a questão da sustentabilidade – que é muito importante para o nosso futuro – e a questão do combate à corrupção de forma intransigente. Essas são as prioridades da sociedade, essas são as prioridades do Ministério Público”, comentou. 

Dalazzen lembrou ainda a parcela de responsabilidade que os acadêmicos têm com a questão da segurança pública enquanto futuros profissionais do Direito. “Todos nós, independente da profissão, precisamos não nos omitir. Nós temos uma responsabilidade social que a profissão nos dá. Quem tem a oportunidade de fazer uma faculdade, se formar em Direito para exercer uma tarefa tão importante no estado, tem que também ter uma noção da responsabilidade social, tem de perceber que isso importa, e é esse o recado que eu queiro deixar”, completou. 

 

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